Jeremias - Capítulo 2
13: Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.
Com o passar do tempo a sã doutrina da salvação foi deturpada por uma série de ensinos falsos. Já decorremos em postagens anteriores sobre isso, mas a bíblia é tão enfática e existe uma tão grande ênfase do Senhor nesta última hora em alertar o seu povo, que mais uma vez falaremos do assunto:
O texto do livro do profeta Jeremias deixa claro em dizer que o homem cometeu duas maldades:
1 – Deixaram o Senhor: o fato de deixar ao Senhor é visto pelo Criador como uma maldade. Pode ser uma pessoa muito boa aqui na terra, caridosa, uma pessoa de caráter, respeito, idônea, enfim, poderíamos traçar aqui inúmeros adjetivos para qualifica-la, mas suas próprias obras são insuficientes para salvá-la.
2 – Cavaram Cisternas que não retém água: Por si só trocar um manancial por uma cisterna já é um péssimo negócio, afinal de contas, a cisterna exige um grande esforço humano para ser feita e o pior, sempre dependerá da chuva para enche-la. A bíblia sempre deixou muito claro e Jesus enfatizou em seu ministério sobre a expectativa do amanhã. Não podemos prever o futuro e quem vive de cisterna é assim, está sempre preocupado do que será amanhã. Chove ou não chove? Bem, se ficar dependendo do incerto já é ruim, pior é saber que quando a “sorte” da chuva cair, a cisterna não reterá a água. A cisterna é o caminho da sobrevivência pelo esforço humano, o manancial sempre existiu e bastava ao homem encontrá-lo.
No texto o Senhor lamenta-se por terem deixado o manancial de águas vivas. Jesus apresenta-se para a mulher samaritana (e para a humanidade) como a fonte das águas vivas. O manancial que até então estava encoberto aflorou como fonte e veio trazer ao homem refrigério, trocar a água do homem que é temporal por uma que é eterna.
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