A morte na panela

II Rs 04, 39 a 41;

Então um saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela... e as cortou na panela do caldo, porque as não conheciam.

Assim tiraram de comer para os homens...e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não puderam comer.

Porém ele disse: trazei, pois, farinha. E deitou-a na panela e disse: Tirai de comer para o povo. Então não havia mal nenhum na panela.

Aconteceu a mesma coisa com a humanidade:

Um homem (Adão) saiu no campo e colheu do fruto que não podia comer.

A partir daí passou a existir a morte na humanidade (morte na panela).

As figuras proféticas ficam claras nesta história. Eliseu é a figura do Pai, que conhece o recurso para acabar com a morte. A farinha, é a figura da Palavra, que tira o pecado da vida do homem e o afasta da morte. Ocorre que a farinha ficou representada no antigo testamento em poucos homens, eram alguns fragmentos, alguns homens que tinham essa benção. Para nós, essa farinha veio toda reunida, veio perfeita, em forma de Pão Vivo que desceu do Céu. A morte na panela era grande, parece que havia muita erva amarga, então o pão foi esmiuçado, foi moído, foi transpassado, de forma que neste sacrifício a morte que cabia a nós foi retirada. Vejam bem; a morte ainda existe, tem muito lugar que dá para colher erva ruim, enquanto houver o predomínio da farinha (Palavra) na vida do servo, a morte estará afastada.