quarta-feira, 4 de abril de 2012

Igreja, Pão e Circo


A história explica que a expressão Pão e Circo é uma criação do “Estado” Romano para satisfazer o povo. Esta foi uma política criada pelo Imperador Otávio Augusto, que previa o provimento de comida e diversão do povo, com o objetivo de atenuar a insatisfação popular contra os governantes. O pão é a representação de políticas populistas, ou seja, é agradar ao povo com coisas materiais. Na época, principalmente, tratava-se de entrega de alimentos. Qualquer doação já fazia com que o Imperador fosse idolatrado. O circo era a representação da diversão. Todas as vezes que qualquer ameaça de revolta surgia, o melhor para conter os ânimos era a promoção de algum evento que fizesse a diversão do povo, os alegrasse, os divertisse. (qualquer aparência com o Brasil, Copa do Mundo, futebol, bolsa não sei o quê, é mera coincidência)...Tal política romana deu muito certo, tendo em vista o grande crescimento e poderio que tal Império alcançou, mesmo as custas do aumento dos problemas econômicos.
A história também explica que em determinado tempo, ocorreu o casamento da igreja com o Estado. Justamente com o Estado romano. Isso se deu numa época que vai de Constantino até Justiniano (313-554). Constantino procurou unificar as ideologias de seu império e deu liberdade de culto aos cristãos. Assim, abriram-se as portas da Igreja aos ritos pagãos, resultando numa verdadeira confusão religiosa (Babilônia).
A bíblia muito tempo antes, deixou registrado este casamento. Está escrito no livro de apocalipse, quando da carta do apóstolo João a igreja de Pérgamo, que significa “casamento”, um casamento pervertido.
Cada uma das sete cartas enviadas as igrejas é a expressão de parte da história da igreja do Senhor nestes mais de dois mil anos. O interessante é que algumas profecias, ou características destas igrejas, nos acompanham até os nossos dias.
Em um casamento, por mais imperceptível que possa parecer, acabamos por absorver algumas características do nosso cônjuge. Foi o caso do casamento da igreja com o Império Romano. Hoje a igreja (não fiel), absorveu a política do pão e circo. 
O pão é a representação da heresia da salvação pelas obras. Para ir para o céu tem que dar pão ao povo, anulando o sacrifício de Jesus. Já dissemos em diversas postagens que as obras são o fruto de uma vida transformada, mas não são elas que levarão o homem a eternidade. Hoje, parte da religião divide-se em pregar salvação pelas obras, e a outra parte, prega o pão para esta vida. Só houve-se curas, prosperidade, etc. Nada de salvação. Nada do Projeto.
O circo está aí...o negócio é atrair o povo, encher as igrejas, nem que para isso seja necessário a igreja se transformar num circo. O que vemos é gente fazendo papel literalmente de palhaço, servindo de risada e escândalo para o mundo. É o show, o homem aparecendo e sendo aplaudido.
A profecia aponta os fatos que ocorrem e estão para ocorrer. A história os confirma. Nós, atentos a voz do Espírito, nos preparamos para o cumprimento do grito da igreja fiel, Maranata, o Senhor Jesus Vem!

2 comentários:

  1. Meu irmão, ao contrário do q vc disse Saul foi escolhido por Deus: 1Samuel 9:15-17 ARC

    “Porque o Senhor o revelara aos ouvidos de Samuel, um dia antes que Saul viesse, dizendo: Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim. E, quando Samuel viu a Saul, o Senhor lhe disse: Eis aqui o homem de quem já te tenho dito. Este dominará sobre o meu povo.“

    O erro e Israel foi querer um rei ao invés de juízes. Tornando o governo monarca ao invés de teocrático.

    E cuidado ao julgar as outras igrejas, líderes e etc. O papel de julgar é exclusivo do Senhor! Leia Romanos 14.

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  2. Caro irmão;

    Talvez na postagem realmente o sentido tenha ficado um pouco longe do proposto. O erro do povo foi realmente querer um rei.

    Quanto a parte final do seu comentário a respeito do julgamento, agradeço pelo conselho, contudo, se leres esta postagem assim como as demais, verás que eu nunca citei nome de nenhuma igreja, líderes ou etc...

    Não nos cabe qualquer julgamento e não seria eu tão petulante a tal ponto. O que escrevo ás vezes é uma triste realidade que o evangelho vive. É só levar a luz da Palavra...

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