quinta-feira, 23 de maio de 2013

Vaidade


Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu. Atos 16:17-18

Spurgeon, um grande pregador da Palavra de Deus, conta em um de seus livros que certa vez, após o término do culto, alguém aproximou-se e disse que aquele tinha sido um belo sermão. O pregador, sem pestanejar, respondeu: “o diabo já me disse isso”!

Quantos começaram na glória de Deus e terminaram na vaidade dos homens?

O segundo maior sábio de todos escreveu inspirado pelo Espírito Santo: “vaidade, vaidade, tudo é vaidade” (Ec 01:02).

E é.

Deus não dá sua glória a homens. Assim como é proibido seguir no trânsito um carro oficial que com sua sirene ligada vai abrindo caminho, não podemos pegar carona na glória Dele e tentar passar nosso velho carrinho na frente, afinal de contas, a obra é do Senhor.

O espírito maligno que por muitos dias seguiu a Paulo não estava dizendo nenhuma mentira. Realmente aqueles homens que anunciavam o caminho da salvação eram servos de Deus. Onde morava o perigo então?

O discurso do adversário ás vezes vem transvestido de algo inofensivo. A ênfase daquela mensagem maligna era os homens. “Vem aí, com vocês, os servos de Deus, aqueles que anunciam a salvação, homens poderosos que até suas sombras curam, homens que jejuam dia e noite, homens da prece poderosa, homens...”.

Nossa fé não é firmada em homens. Não entramos numa cidade utilizando de uma operação maligna, de uma mensagem do adversário para que anunciem que vem chegando alguém. Entramos pelas cidades hoje e dizemos: Maranata, o Senhor Jesus Vem!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O grão de mostarda.


Mateus 13:31-32a Propôs-lhes outra parábola, dizendo:"O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é a maior das hortaliças...
(…)
A parábola alcança maior profundidade quando ficamos sabendo que: Em botânica, a mostardeira é da família das plantas superiores, chamadas crucíferas. Tal nome lembra imediatamente a Cruz de Cristo e a superioridade do Reino. As plantas crucíferas dão flores em forma de cacho, o que lembra o fruto da vide, e possuem quatro sépalas e pétalas. As sépalas são as peças que formam o cálice da flor e, aí, temos a lembrança do cálice de Cristo. E elas ainda possuem quatro estames que são os fios da vida. Os quatro estames trazem à nossa memória as quatro porções do evangelho, fios tênues que nos ligam à Vida Eterna.

A semente de mostarda é utilizada em condimentos que realçam o sabor dos alimentos. Assim, o Reino de Deus dá sabor incomparável à vida.

O nome científico Sinapis alba se deve à massa medicamentosa que é feita com a farinha da mostarda, e, quando aplicada em cataplasma sobre o doente, tem efeito revulsivo, isto é, faz uma inflamação passar de um ponto para outro. Tal e qual o maior sacrifício do Reino que, quando aplicado sobre nós, permite que os nossos pecados, doenças e tormentos passem do nosso corpo para o Dele. Alba quer dizer “alva”, que tanto se refere a primeira luz do dia como também a veste talar, comprida e branca. Jesus é a primeira Luz e está vestido de uma veste talar, comprida e branca como nunca se viu. Quando em nós, Jesus nos transforma em luz do mundo e ainda nos transfere a Sua alvura. Ele disse: “O que vencer será assim vestido de brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus Anjos” (Ap 3:4).

Para se ter uma ideia da grandeza do mistério que o Senhor Jesus está revelando nesta parábola, é preciso saber que a semente de mostarda é do tamanho de uma cabeça de um alfinete. É admirável que tão pequena semente produza algo tão grande. Daí a propositada comparação do Senhor Jesus, mostrando o começo humilde do Reino de Deus, o maior do Universo.
(...)
Fonte: O Evangelho Reunido, por Juanribe Pagliarin.
Agradeço ao irmão Waldir pela indicação da leitura.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

E Ele Vem!



Porém Naás, amonita, lhes disse: Com esta condição farei aliança convosco: que a todos vos arranque o olho direito, e assim ponha esta afronta sobre todo o Israel. 1 Samuel 11:2

Israel estava subjugado. Dominado. Os homens de Jabes tem então a “brilhante” ideia de fazer aliança com Naás, seu opressor. Naás impõe uma condição para ser feita a aliança; que todos arrancassem o olho direito e que isso servisse de afronta a todo Israel.

Temos dois olhos. Um é chamado de olho diretor ou dominante. O outro é auxiliar ou dominado. O dominante é aquele que serve para enxergar melhor as coisas, é aquele usado para fazer “visada”, ou seja, caso você queira acertar um alvo, deverá usar o olho diretor. O olho de apoio já não serve para fazer mira ou ser uma direção segura. Pois bem, em torno de 90% das pessoas tem como olho diretor o olho direito. Trazendo para o lado espiritual...

O objetivo do adversário, do opressor, é cegar o homem. Tirar dele todo o discernimento do caminho. Para isso, ele vai justamente no olho “melhor”, naquele olho que nos dá a completa direção do caminho; ele cega os olhos espirituais, os olhos da fé.

Cercados, oprimidos, aquele povo decide então enviar o único que não poderia ser detido na guerra: o mensageiro. O mensageiro vai a procura de ajuda e o Rei Saul vem e liberta aquele povo.

"Elevo meus olhos para o monte; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor" Sl 121, 01.

Quando nos sentimos cercados, aflitos, nós podemos contar com o mensageiro, o Espírito Santo, que faz ligação entre nós e o Senhor. E para nossa alegria, nada pode deter o mensageiro, ninguém pode deter a obra do Espírito Santo. As orações sobem e a resposta vem. Quando tudo parece perdido, eis que o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Deus Forte, o Deus que vence batalhas, vem para nos trazer livramento, salvação. 

Não podemos fazer aliança com o adversário. Não podemos perder o discernimento, a visão da eternidade. Temos sempre a certeza; nos momentos difíceis, Ele Vem! Veio da Glória e se fez homem por nós. Venceu a cruz, o cerco do adversário. Não se curvou. Nele, nós também venceremos! Jesus.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Só serviu pra isso


Meu papai sempre me ensinou que se eu deixasse a roupa do lado avesso, se uma serpente me mordesse, não teria cura e eu morreria. Papai também sempre dizia que se eu deixasse o chinelo virado para baixo isso deixaria minha vida de “ponta cabeça”. Por fim e não menos importante (na concepção de papai, é lógico), me ensinou que se eu ficasse dando nó em barbante, cordas, etc, isso amarraria minha vida.

Aí eu conheci Jesus...

Hoje agradeço a Papai...

Vivo feliz com minha esposa pois ela não precisa ficar virando minhas roupas. Quando acordo, não preciso colocar o pé no chão frio, pois o chinelo já está viradinho pra cima, pronto para ser calçado. E também não preciso ficar desfazendo os nós nas cordas. Ela (a corda) sempre está pronta para ser usada.

É, só serviu pra isso!!!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O fogo não se apagará


Levítico 6:13: O fogo arderá continuamente sobre o altar, não se apagará.

No antigo testamento os sacerdotes eram responsáveis pela manutenção da tabernáculo. Entre suas várias atribuições uma delas era manter o fogo do altar. Tirar a cinza acumulada e colocar mais lenha era obrigação rotineira.

Deus tem chamado um povo para ser sacerdote. (vós sois sacerdócio real). O altar fala do coração, pois somos templos do Espírito Santo. Assim como a salvação é renovada a cada manha, nós não podemos viver no que passou, nas cinzas. Deus quer nos revelar algo novo, por isso precisamos ser renovados a cada manhã. E este é um trabalho continuo. Este fogo deve ser “alimentado”. Temos que colocar “lenha na fogueira”. Isto é feito com madrugada, louvor, jejuns, oração, leitura a Palavra. Essas são as madeiras que temos para colocar para queimar. Quanto mais madeira, mais fogo.

Há nesta hora aqueles que querem ver o “circo pegar fogo”. Este fogo não interessa. Colocar fogo no tabernáculo é destruir algo feito por Deus. O fogo que interessa é o fogo do altar, onde o holocausto era levado, o fogo do Espírito Santo que arde no coração do homem e o purifica do pecado, aquece, tirando a frieza espiritual, mantendo o sacrifício perfeito do Cordeiro de Deus!

Mensagem sugerida pelo irmão Douglas - Laranjal / MG

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Vai afundar de novo?



Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. At 27,22 e 23

Tenho pra mim que Paulo já estava começando a ficar acostumado com este negócio de naufrágio. Começava a colecionar história e certamente se tivesse filhos teria muitas para contar...

Mas vejam que interessante. Diante de mais um naufrágio, onde tudo ia mal e ninguém lhe escutava, Paulo não se desespera. Estava preso, a beira de perder tudo novamente, mas estava tranquilo, confiado no Senhor.

Ser crente não é ser isento de luta, pelo contrário, certamente era a primeira vez que muitos estavam a naufragar naquele barco, Paulo por sua vez já havia passado por aquela situação várias vezes. Por que? Se era um homem tão fiel.

Há momentos que se perde o navio. Mas o navio não era de Paulo. Esses bens que hoje eu e você temos não são nossos. Estão confiados temporariamente para nos administrarmos, vivermos e fazermos a Obra do Senhor. Mas se eles se forem? Se o Senhor o requerer de nós? Desespero, perda da fé, incredulidade...? Não, ânimo! Foi o que Paulo fez. Diante de todos desesperados, a palavra do servo é uma palavra de ânimo.

Hoje as pessoas se desesperam. É a economia que vai mal, uma nova doença que surge.

Mas em meio a tudo isso estamos confiados que a vida não se perderá. Deus proverá. O material até pode ir embora, mas a vida que Ele nos deu, o nome inscrito no livro da vida, a salvação, essa não se perderá!