sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Esperança de dias melhores


Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta. Eclesiastes 7:10

Em meio a saltos de ondinhas no mar, barquinhos com apetrechos pobres, romãs, uvas, roupas brancas e outros amuletos, cada um procura da forma que entende se preparar para a chegada do próximo ano.

Tenho bons motivos para crer que o ano que nos espera será melhor do que este que se finda sem precisar se socorrer daquilo que não nos socorre.

Razões: muitas, mas citarei apenas a Bíblia. Ela, como Palavra de Deus, nos basta.

O versículo nos diz que não há razão para dizer que ontem é melhor do que hoje, isso porque, se chegamos até aqui (hoje), é porque o Senhor tem nos sustentado (e pela sua infinita graça, assim continuará até a volta gloriosa de Jesus Cristo).

A cada ano na presença do Senhor será melhor. Mais aprendizado, mais crescimento espiritual.

É bem verdade que não é difícil de encontrar os amigos saudosos dos tempos que não voltam mais. Sempre encontraremos os tais, lembrando da saudade que Israel sentiu do Egito em meio ao deserto, de Pedro do seu barco de pesca ao ver Jesus crucificado, entre outras “saudades”.

Fato é que muitas saudades estão mais ligadas a falta de perspectivas do futuro do que lembranças do passado. E neste ínterim, só depende de nós. O futuro é a coroa da vida que nos aguarda. Não tenho esperanças que o mundo viva dias melhores, mas enquanto estivermos na presença de Deus, sempre teremos esperança de dias melhores para aqueles que estão vivendo debaixo da sombra das suas asas. Que venha 2015 com tudo que o nosso Deus reservou para nós.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Reflexões sobre o fim do ano...



Oração 01

Senhor, ao findar de mais um ano, quero te glorificar pois;
eu orei mais do que reclamei; eu jejuei mais e apareci menos; eu visitei mais as viúvas e os enfermos; eu evangelizei mais...aprendi mais da tua Palavra...passei mais tempo com o Senhor nas madrugadas do que na internet...derramei mais lágrimas aos teus pés do que “aluguei” ouvidos de neófitos para ser pedra de tropeço em suas caminhadas. Glorifico porque termino o ano ainda mais alegre, embora não faltaram lutas, mas a alegria que colocaste em minha alma é ultra circunstancial. Fui um marido, um pai e um servo melhor. Te agradeço e peço que continue a me aperfeiçoar, em nome de Jesus, Amém!

Oração 02

Senhor, ao findar de mais um ano, quero pedir ao Senhor que me perdoe; eu sei que na vigília passada eu prometi que ia ler a Bíblia em um ano. Eu sei que eu parei em Êxodo, mas eu tentei...é porque sempre que eu leio me dá sono...Perdoe-me também porque eu sei que orei muito pouco e mesmo assim foi só quando me vi apertado. Lamento não ter começado a bendita dieta. Sei que estou meio fora de forma, mas ainda bem que no Brasil gula não é pecado...Também transmiti muita coisa ruim no whatsapp, no facebook e no falecido Orkut, embora tenha prometido que usaria tais ferramentas para evangelizar. Perdoe-me por mais um ano que estou terminando no vermelho e não consegui administrar o que me destes. Também lamento poder contar as visitas que fiz este ano nos dedos de uma única mão, embora seja diácono na igreja. Tenha misericórdia, ainda, das vezes que reclamei, blasfemei e não aceitei tudo que me aconteceu. Perdoe-me de ter brigado com o pastor, com os demais diáconos, com o grupo de louvor, com as servas, com os jovens, por ter me desentendido com os adolescentes e por ter gritado e angariado a antipatia das crianças, mas elas eram muito chatas...

Acho que também não fiz muito bem em ter ameaçado sair, ameaçado voltar e de terminar o ano sem saber ao certo onde estou, pra onde vou e quem sou...espero que o próximo ano seja melhor. Em nome de Jesus, amém!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Respeito aos salvos (e não salvos).


Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados. Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Colossenses 2:16-17

Não é difícil perceber pelas cartas de Paulo a diversidade que havia dentro das igrejas à sua época. Na verdade, suas cartas tentavam muitas vezes sedimentar e unificar a doutrina, contudo, em vários textos percebemos diferenças entre as congregações.

O que eram diferenças de pequenos entendimentos ou até mesmo culturais, tornou-se em nossos dias um incontável número de denominações, placas, “garagens-igrejas”, CNPJs, etc.

O texto destacado não trata de ecumenismo. Não é um ajuntamento de denominações para um grande culto. Trata-se de dar o respeito necessário àqueles que tem a mesma condição: salvos em Cristo Jesus. Mais do que isso, trata-se de dar o devido respeito a todos indistintamente, afinal de contas, na medida que julgarmos seremos julgados, e não estamos aqui para julgar salvos e não-salvos. O Senhor o fará no Seu dia.

As heresias, apostasias, desvios, mentiras devem continuamente serem afastadas através da Palavra. Não há espaço para acordos enganosos e tapinhas nas costas. Há um compromisso com a Verdade. Existem fundamentos inabaláveis: A Bíblia como Palavra de Deus, Jesus como único e suficiente salvador, a Trindade, entre outros. O que não pode haver é exclusão, sectarismo, individualismo, arrogância.

O Cristo que nos uniu em Seu Corpo não nos dividiu em placas!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Oração


Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; Salmos 17:6a

Atualmente, as pessoas procuram as congregações porque querem ver e ouvir o que Deus tem a dizer. Todos tem a curiosidade de saber o que Deus pensa a seu respeito...Um novo pastor “mais usado” ou um homem “cheio de Deus” é motivo o bastante para encher bancos que até então estavam vazios. Doutrina? Que nada! Escola dominical? Tô com sono! Santidade? (…).

A experiência de ouvir a voz do Senhor através da ação do Espírito Santo usando seus profetas é maravilhosa, contudo, Davi, com toda sua sensibilidade, escreve algo notável que é tão atual como foi nos seus dias: Deus quer nos ouvir.

Imagine se eu e você chegássemos hoje diante do Senhor e Ele dissesse que quer algo. Certamente, faríamos de tudo para conseguir atender o desejo do nosso Deus. Pois bem, é isso que Ele quer. Deus quer nos ouvir. Precisamos falar mais com Deus. Orar mais. Vivemos uma geração que tira horas para a internet, minutos para a família e segundos para Deus.

O que você tem a dizer a Deus? Eu confesso aos irmãos, tenho muito, muito a dizer...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Vamos para o céu ou estamos fugindo do inferno?


E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. 2 Reis 4:2

O azeite era muito presente na vida dos israelitas. Suas diversas funções (iluminação, medicamento, unção, sabão entre outros) faziam dele algo de grande valia.

Na Bíblia, por algumas vezes, o azeite torna-se uma boa figura da ação do Espírito Santo. As próprias funções do azeite ora citadas, são desempenhadas pelo Espírito Santo, principalmente após o pentecoste. É bem verdade que nos nossos tempos, credita-se muito mais a Ele a ação medicamentosa (curas e maravilhas). Outros grupos estão na fase da iluminação e creditam ao Espírito super e novas revelações. Fato ainda que ação do sabão, ou seja, a ação que o Espírito Santo tem de lavar e limpar o crente, retirando dele os pecados, maus pensamentos, os sentimentos impróprios, tem sido cada vez mais abandonada nos púlpitos durante a pregação da Palavra, embora tal ação continue perfeitamente agindo em nosso meio, uma vez que o Espírito age segundo a Soberania perfeita da Trindade sobre o homem e não o inverso.

Feita esta introdução, já é hora de ir terminando. (se o texto ficar grande o pessoal não lê...rs). A história da viúva e seus dois filhos nos dá a exata dimensão do valor do azeite. Ao ser questionada sobre o que tinha, não pestanejou ao afirmar que só tinha um pouco do valioso óleo. Sob a recomendação do profeta, buscou os vasos e viu dentro do seu lar o azeite se multiplicar. Pagou o credor e viveu do que sobejou.

Israel era um povo de muitas guerras. O inimigo o cercava o tempo todo. Logo, até mesmo pelo contexto cultural e social, analisando o AT, percebemos que algumas vezes o povo se aproximava de Deus para fugir do inimigo. Sabia que Deus era mais forte e um bom protetor.

Quando Jesus se apresenta como Deus, vemos que Ele vai mudar essa visão. E é aí que entra a figura do azeite. A parábola das dez virgens nos dá esta perfeita dimensão. Enquanto o óleo na história da viúva servia para afastar o credor, na nova aliança, o óleo presente é o preparo para o noivo. A ação do Espírito Santo hoje no meio da igreja não é somente levar o homem a fugir do inferno, (afastar o credor), mas é preparar o homem para o dia que iremos escutar o grito: Aí vem o noivo!!!

P.S. Azeite comprado não leva ninguém ao céu. A porta da graça está aberta, o óleo está sendo derramado e não se paga por isso, pois nossa salvação já foi paga na cruz (é só lembrarmos das cinco loucas...).