E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei.
II Rs 06, 03
Os filhos dos profetas tinham
um problema: precisavam de um lugar para habitar. Ao invés de murmurarem,
sentarem-se a lamentar reclamando da sorte, chegaram diante de Eliseu já com a
proposta que solucionaria o impasse. Contudo, as boas intenções nem sempre se
mostram a solução mais correta. A Bíblia já nos adverte que há caminhos que ao
homem parecem bom mas o fim é a morte.
O fim daquele caminho não era
morte, mas o trabalho que levaria a solução do problema habitacional reservou
uma triste situação. Um dos operários durante o corte autorizado das árvores
veio a perder o machado que caiu dentro d'água. Não bastasse o prejuízo, o
machado nem era do pobre trabalhador... O que seria motivo para uma "justa
causa" tornou-se em uma operação de maravilhas. Eliseu faz flutuar o
machado e confirma mais uma vez diante dos filhos dos profetas a unção que
estava sobre si.
Não quero ressaltar hoje a
proeza de Eliseu, o valor do machado ou a bem bem-aventurança dos filhos dos
profetas em serem proativos. O que me chama atenção nesta história é: "E disse um: Serve-te de ires com os
teus servos. E disse: Eu irei". O trabalho era simples: cortar
árvores. Não tinha o que dar errado. Mas a Bíblia registra que “um”, que nem o
nome registrado foi, não contenta-se com a autorização de Eliseu para o
trabalho, mas antes, chama-o para ir junto.
É pouco perguntar a Jesus se
podemos comprar uma casa. Precisamos que Ele venha morar conosco. É pouco perguntarmos
a Deus se podemos comprar um carro. Precisamos que Ele nos acompanhe na
viagem... O grande diferencial não é ser um grande identificador de problemas,
um proativo trabalhador ou um “aparecido” funcionário. O importante é chamar
Aquele que pode resolver qualquer que seja o problema que surgir. E a bênção
maior é ouvir do Senhor: Eu irei!!!