sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011

Chegando final de ano, é comum as pessoas começarem a fazer uma retrospectiva própria.

Normalmente não faço isso com relação a minha vida material, tendo em vista que o imposto de renda vai me informar direitinho tudo que acrescentei (ou decresceu) durante o ano. srsrrsrs

Mas é importante fazer uma análise espiritual. Faça isso sobre a ótica: “Nós (Vós sois) somos o sal da terra”.

Alguns tornaram-se um caminhão de sal. Fizeram do ano uma tentativa louca de angariar posições. É certo que a bíblia nos afirma que quem almeja o episcopado, boa coisa almeja, mas isso é algo dentro do tempo de Deus, faz parte da Sua economia. Transformar a igreja em uma instituição hierarquizada, onde o importante é subir para mandar mais, pregar mais, escolher os louvores, tocar, enfim, é algo deplorável. Ao invés disso tudo que foi citado, aos servos, é importante amar mais, cuidar, visitar, orar. O sal em excesso serve simplesmente para tornar o alimento impróprio para o consumo e para conservar a carne. Conversava com um companheiro a poucos dias atrás sobre isso, o que tem corrompido o evangelho na vida de muitos é algo chamado vaidade.

Pois bem, se alguns estão afoitos, passando a frente do Espírito Santo, outros se deixaram contaminar pela frieza, pelo mundo e hoje são insípidos. Não tem gosto algum. Começaram o ano sem uma função, sem dons, sem experiências e terminarão da mesma forma. Ruim? Sim. Pior é ter esta mesma expectativa para o próximo ano.

Muitas maravilhas o Senhor operou neste ano. Fica para 2012 este desejo. Que Deus mantenha viva a obra que Ele colocou no nosso coração, para que não sejamos insípidos, crentes medíocres, entregues ao conformismo, nem crentes tomados pela vaidade. Que possamos ser na medida certa, possamos sonhar os sonhos que Deus tem para nossa vida.

Para todos os leitores do blog (e também para os que não leem), um feliz ano novo, com muitas experiências com o Senhor.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Três povos

Êxodo - Capítulo 5

2: Mas Faraó disse: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel.


A história narrada em Êxodo sobre os hebreus (ainda) no Egito nos mostra que existiam três tipos de pessoas:

1 – Faraó e seu povo: Como o próprio governante disse sobre si, são aqueles que NÃO CONHECEM AO SENHOR e ignoram os seus sinais.

2 – a multidão dos hebreus: tinham sua religião, viviam dos sinais mas não entendiam o projeto da terra prometida. Na primeira dificuldade, pensavam em voltar para trás.

3 – Moisés e Arão: homens que conversavam com Deus, tinham intimidade e sabiam que os sinais e maravilhas que vinham sobre o Egito eram passageiros. O Projeto de Deus era levar o povo a uma terra que manava leite e mel. Glorificavam a Deus pelas vitórias e sabiam que as lutas eram para prepará-los para a caminhada.

A história narrada nos evangelhos nos mostra que existiam três tipos de pessoas:

1 – Os gentílicos que afligiam Israel (romanos) e grande parte dos Judeus: não conheceram a Jesus como Filho de Deus e ignoraram suas Palavras e prodígios.

2 – a multidão que seguia Jesus: lembramos da multiplicação dos pães e peixes. Eram mais de cinco mil, fora mulheres e crianças. Quando Jesus falou em comer da sua carne e beber do seu sangue, ficaram somente os discípulos. Andavam com Jesus por causa dos seus sinais, mas não entenderam o projeto de salvação.

3 – os discípulos: eles, juntamente com pouco mais de uma centena de pessoas, ficaram para receber a benção no pentecostes.

Durante a história bíblica, vemos que sempre existiram aqueles que ignoraram a Deus e seus sinais. Aqueles que se esconderam atrás de uma religião, buscando sinais para esta vida sem se preocupar com o projeto. E os fiéis.
Será que hoje isso acontece? 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O projeto de Pedro

Mt 26
51: E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha.


Pedro foi um homem marcado durante o ministério de Jesus por uma atitude muito infeliz de sua parte: negou a Jesus três vezes antes que o galo cantasse.

Pedro não era tão covarde assim, vejamos:

Quando vieram prender Jesus, a bíblia nos diz que eram muitos homens com espadas e porretes. Mesmo estando em um número menor e praticamente desarmado, Pedro se atira e corta a orelha de um soldado. Não contava com a repreensão do Senhor por tal ato.

Quando Pedro se precipita a ferir uma pessoa daquela multidão, sabia o risco de morte que correria. Mas estava disposto, lutava por um ideal.

Durante os evangelhos, percebemos que os discípulos e até mesmo o povo quiseram fazer Jesus rei de Israel. Era o Messias que eles esperavam. Alguém que libertasse Israel do julgo romano.

Jesus nasceu em Belém, era filho de uma virgem, entrou em Jerusalém montado em jumento com todos gritando viva ao rei, pois bem, ali estava o Messias que todos queriam.

Esse foi o erro de Pedro. Até aquele momento, estava disposto a morrer pelo Senhor, mas quando Jesus anuncia que seu projeto não era para este reino e sim para um reino eterno, morreu a fé de Pedro. Todas as expectativas que ele colocou em Jesus estavam frustradas.

O erro do homem é este. Chegam diante do Senhor com um projeto pronto. Eu quero que Jesus faça isso, abra tal porta, me dê aquela benção. Esquecem que Jesus tem um projeto muito maior e melhor para nossa vida. É só lembrarmos da transformação de Pedro depois que entendeu o projeto. Será que ele sonhava que em uma pregação seria usado para converter 5.000 mil pessoas, ou até mesmo sua sombra curaria? Troquemos o nosso projeto pelos desígnios do Senhor, Ele tem o melhor para nós.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Palavra para os semeadores...

Mc 04:03
Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.

Diversas vezes ouvimos a parábola do semeador sobre o enfoque dos tipos de terra e como recebem a semente. Hoje veremos esta mesma história por um outro ângulo: o semeador.

Quem trabalha com plantação sabe de algumas verdades:
  • Semente é cara;
  • É necessário que antes do lançamento da semente, a terra seja preparada, limpa de espinhos, pedras, matos, etc.

Temos visto muitos semeadores, alguns formados em tecnólogo em teologia via EAD. Nenhum problema nisso. O que ocorre é que a bíblia nos fala que não se dá pérolas aos porcos e que a Palavra é como a preciosa semente. Quando olhamos para os meios de comunicação, percebemos que estão saturados de sementes, mas poucos estão preocupados em cuidar da planta que vai nascer (assistência), ou pior ainda, não estão preocupados em preparar a terra.

Semeadores: antes de semear, preparem a terra. Subam aos púlpitos, evangelizem, com consagração e santificação. Orem, jejuem, madruguem, busquemos ao Senhor Sua graça. Todos os corações tem alguma coisa que precisa ser retirada. O problema que o coração é uma terra alheia, que nós não conhecemos. Precisamos que o Espírito Santo nos ajude. Precisamos da Revelação do Senhor.

Nesta última hora precisamos sim propagar o evangelho. De forma responsável e consciente. Talvez não tenhamos a dimensão do joio que está no meio do trigo. Os “crentes” passaram a ser um campo muito grande, mas me preocupa o que está sendo semeado, sementes de heresia e apostasia, preocupa-se as vinhas bravas, que não dão frutos. Palavra dura? Talvez, mas é preciso mexer na terra...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Caim e Abel

Gênesis - Capítulo 4


7: Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.

A oferta de Abel agradou ao Senhor porque estava dentro de um plano profético.
A oferta de Caim foi feita sem qualquer direção e não alcançou graça. Contudo, isso não quer dizer que ele foi desprezado, pelo contrário, Deus deixou claro que sem bem fizeres seria aceito. Ao invés de ser humilde e fazer o que agradava ao Senhor, preferiu se rebelar.

Assim vivem muitos hoje. Diante de um não cumprimento de suas expectativas, ao invés de perseverar, preferem se rebelar. Para eles, é muito claro o conselho de Deus: o pecado jaz à porta.

Nesta última hora o segredo é estar na cobertura pelo sangue de Jesus. É no corpo que o sangue circula, mas para aqueles que querem se rebelar, o pecado jaz a porta. A expressão usada pelo Senhor é como se o pecado estivesse do lado de fora. E é. Na vida do crente, o pecado é um acidente, isto porque estamos cercados pela graça e proteção do Senhor, mas quem está fora deste círculo, deste limite do Espírito Santo, fica sujeito a operação do pecado. Onde você está? Responda para o Senhor.
Sugestão: Moane Barbosa

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Luz do mundo

Mt 04:16

O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou.

Quem estuda filosofia, depara-se com o mito da caverna. Em síntese, pessoas que estão presas dentro de uma caverna, até que certo dia, um deles saí daquele local e vê a luz. Decide então voltar para contar aos companheiros sobre a existência de tal fenômeno, porém eles não acreditam...
o texto bíblico registra um momento profético interessante. Momento onde as pessoas estavam assentadas, na região e sombra da morte, sem verem a luz. Talvez ficaram ali porque se acostumaram (ouvia célebre frase da minha mãe, quando pequeno e não arrumava o quarto: “o porco se acostuma com o chiqueiro”). Talvez ficaram conformados sem a luz, vai se achegando gente na mesma situação, um diz que não precisam da luz, vem outro e disse que nunca viu a luz, logo, ela não existe, até que alguém coloca um ponto final na conversa: a luz não existe, está comprovado cientificamente. (Como se a ciência fosse o limite da fé). Pronto, explica-se facilmente como se forma uma região de pessoas sem luz.
Povos com essas características são mais comuns do que se imagina, é só olharmos para a Palavra e percebemos aglomerações de multidões, uns consolando aos outros pela sua limitação, a saber: tanque de Betesda ou ainda os dez leprosos. Se olharmos para hoje, não é diferente. Aqueles que não conseguem enxergar a luz, que não conseguem ver o que Deus está fazendo, são os que mais se aglomeram pelos cantos, falando do que o coração está cheio: trevas.
Para a Salvação daqueles que estavam naquela situação triste, Deus providenciou a luz. Jesus veio e disse: Eu Sou a Luz do mundo. Tentaram apagá-la. Crucificaram-no. Mas a Luz estava ainda mais resplandecente: ressurreição.
Para finalizar é interessante frisar um momento que vivemos hoje. Luz e trevas não se misturam. Jesus é a luz e Ele não tem compromisso com o pecado. Pois bem, nosso corpo tem um mecanismo interessante com relação a luz. A medida que a luminosidade vai diminuindo, a pupila dos olhos vai aumentando para tentar captar mais luz. É assim hoje. As pessoas não estão preocupadas com a santificação, em decorrência disso, cada vez mais a luz vai se afastando e ficando mais fraca, porém as pessoas não querem aceitar essa realidade. É neste momento que começa a operação da carne. Arruma-se uma forma para aparecer que se tem luz. É show, dança, movimento, emoção, exatamente os itens que afetam a pupila. Mas percebam. A luz não está brilhando. Por isso, fica o conselho: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Sl 119:105

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O convite de Moisés

Números - Capítulo 10

29: Disse então Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós caminhamos para aquele lugar, de que o SENHOR disse: Vo-lo darei; vai conosco e te faremos bem; porque o SENHOR falou bem sobre Israel.

vai conosco
Na história retromencionada, podemos ver os desígnios de Deus para Israel, sombra e ensino para aquilo que Deus quer de sua igreja. Primeiramente vemos um convite de Moisés a Hobabe. O projeto de herdar a terra prometida não estaca exclusivamente com os israelitas, mas no caminho pelo deserto, houve convites para que outras pessoas incorporassem naquele grupo. Os povos que estavam em volta, politeístas por excelência, agora viam um povo diferente, monoteísta, que serviam a um Deus vivo, que eram acompanhados por milagres e maravilhas, coluna de fogo, nuvem, etc. Cabe hoje a Igreja Fiel, também cercada por politeísta, que através de seu testemunho e convite, mostrem a este povo o caminho da salvação.
Nós caminhamos para aquele lugar, de que o SENHOR disse: Vo-lo darei
Moisés continua dizendo que estava indo para a terra prometida. Era o único povo que sabia para onde estavam indo. Os demais estavam vagando pelo deserto.
te faremos bem
Aqueles que tem se juntado a este povo tem recebido todo bem. Visitas, orações. Alguns nem se converteram ao Senhor, apenas desfrutam do bem que o Senhor tem concedido a congregação.
porque o SENHOR falou bem sobre Israel.
O Senhor falou bem de Israel. Talvez outros povos não falassem isso. Mas o que importa? O que o povo pensa ou o que Deus pensa? Hoje Deus vê com bons olhos a sua igreja fiel. No mundo muitos falam mal de igrejas, ocorre uma generalização. Mas nós sabemos para onde estamos indo. Rumo a terra prometida. Importa o que Deus pensa de nós.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dialogo no ventre

No ventre de uma mulher grávida dois gêmeos dialogam:
- Você acredita em vida após o parto?
- Claro! Há de haver algo após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Afinal como seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a nossa boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Além disso, andar não faz sentido pois o cordão umbilical é muito curto.
- Sinto que há algo mais. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita em mamãe? Se ela existe, onde ela está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela não existiríamos.
- Eu não acredito! Nunca vi nenhuma mamãe, não existem provas científicas que ela exista, por isso é claro que ela não existe.
- Bem, mas ás vezes quando estamos em silêncio, posso ouvi-la cantando, ou senti-la afagando nosso mundo. Eu penso que após o parto, a vida real nos espera; e, no momento, estamos nos preparando para ela.
Agora, te pergunto: Você acredita em vida eterna?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Não faltou água...

Êxodo - Capítulo 17

6: Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.


Durante a caminhada dos israelitas pelo deserto rumo a terra prometida, houve dois momentos que faltou água e o povo obedeceu a voz do Senhor. O primeiro momento foi quando chegaram a Mara, na verdade, havia água, mas eram amargas. Deus então providencia o lenho que é lançado nas águas e elas se tornam boas para o consumo. O segundo momento foi quando o povo saiu do deserto de Sim. Faltou água no meio do caminho. Deus orienta que ferisse a rocha, e dela saiu água para o povo.

Esses dois momentos representam a história do povo de Deus. O primeiro está relacionado ao povo de Israel. Para eles, havia água (águas da salvação), porém eram amargas. Eram tantas leis, tantas ordenanças, tantas imposições criadas pelos homens, grandes religiosos, que isso tornou-se um fardo para eles. Conheciam a Deus, e Deus queria se revelar ao povo, porém, com tantas obrigações, isso se tornou difícil e amargo. A solução foi a figura do lenho que representa a Jesus. Jesus, como simples homem veio a este mundo e absolveu toda amargura que havia. Foi o único que conseguiu cumprir toda a lei e deixou sua graça, sua virtude. Durante cerca de três anos do seu ministério, salvou, curou, abençoou, consolou, enfim, toda sorte de benção foi distribuída ao povo, que agora viram as águas amargas se tornarem “doces”.

O segundo momento do povo no deserto é uma figura da igreja. Nós não tínhamos água, não conhecíamos ao Senhor, mas depois que a rocha foi ferida, depois que Jesus foi crucificado na cruz do calvário, dele saiu águas da salvação que chegaram a nós. É o Espírito Santo que hoje está sendo derramado sem medidas, fazendo que muitos provem dessa maravilhosa água.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Herodes e seu reino

Mateus - Capítulo 14

7: Por isso prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse;
10: E mandou degolar João no cárcere.

Herodes foi um rei que fez uma promessa ousada: prometeu à filha de Herodias tudo que ela lhe pedisse, até mesmo a metade do reino. Herodias então, aconselhada por sua mãe, pede ao rei a cabeça de João Batista. A bíblia fala que o rei até se afligiu diante daquele pedido, não esperava tal situação, mas devido ter feito a promessa na frente de muitos, cumpriu o prometido.

Nós temos um reino a administrar. O reino da salvação. Foi comprado com sangue inocente e precioso e entregue a nós. Mas veja bem, o reino é do Senhor, é de Jesus, nós somos apenas mordomos. O maior beneficiário do reino somos nós mesmos.

Herodes deu ouvido a filha de Herodias por causa de uma dança que o agradou. O inimigo nesta última hora tem oferecido pratos cada vez mais saborosos aos olhos humanos. Visa atacar a fragilidade do homem, qual seja, a concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida. Muitos tem aberto mão de parte do reino por causa da carne.

Mas a astúcia do adversário vai além. Se ela pedisse metade do reino, Herodes ainda ficaria com a outra metade, por isso ela pede a cabeça de João Batista. Seria mais um homicídio, não fosse uma característica daquele homem: era profeta.

O profeta é aquele que fala por parte de Deus. Quando ele cortou a cabeça de João Batista o rei Herodes perdeu completamente a oportunidade de ouvir a voz do Senhor. O homem quando dá ouvidos a sua carne, ele cala o Espírito Santo e é aí que perde o reino.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Voluntariamente ao Senhor

I Cr 29
9: E o povo se alegrou porque contribuíram voluntariamente; porque, com coração perfeito, voluntariamente deram ao SENHOR; e também o rei Davi se alegrou com grande alegria.

Quase 500 anos após a reforma protestante, é triste ver que o evangelho ainda tem uma crescente negociação com Deus. O que Martinho Lutero lutou para apagar da história (venda de indulgências, pedaço da cruz de Cristo, salvação pelas obras entre outras heresias), tem sido hoje muito bem aceito pelos cristãos. É um evangelho econômico, capitalista em sua essência, onde a cada dia uma porta de garagem vira uma empresa, administrada por ricos patrões, mantida pelo povo que está muito satisfeito com a casa de aposta que descobriu. (pode parecer duro de ler mas é ainda mais triste de se ver).

Todavia, me alegra saber que em meio a corrupção humana, entranhada desde os primórdios, paralelo a isso Deus preservou um povo. Povo escolhido, geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido... 1 Pe 2:9

Quando da construção do templo do Senhor no texto retromencionado, vemos que o povo se alegrou em fazer a obra voluntariamente. Não estavam negociando com Deus. Entendiam que precisavam daquela benção. Isso mostrava neles um coração perfeito. Alegrava a Davi.

Estamos a edificar nosso templo espiritual. É necessário que façamos isso para manutenção da nossa comunhão com Deus. É voluntario. Não damos nada ao Senhor, retribuímos o que Ele nos deu primeiro. Só O amamos porque Ele nos amou primeiro. É nisso que alcançaremos um coração perfeito. Alegraremos ao Senhor Jesus.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quanto vale uma alma?


Lucas - Capítulo 15


4: Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?

A sequencias das parábolas deste capítulo do livro de Lucas nos mostram a valoração do Senhor, que por sinal é bem diferente da valoração humana.

Começa com uma ovelha que se perde das outras noventa e nove. E sai o pastor atrás de 1% do perdido...

Continua com a uma dracma que se perde das outras nove. E vai a mulher atrás de 10% do que perdeu...

Termina com o filho pródigo. E o pai o recebe de volta, 50% do que havia perdido...

Para o mundo podemos ser apenas um número, para o Senhor temos um valor imensurável. Ainda que estejamos escondidos no meio de um grande rebanho ou tratados de forma individual, o amor e o cuidado do Senhor nos alcançará. Pode parecer mais fácil cuidar de 99 ovelhas que estão perto e nem sempre é confortável ir atrás de uma ovelha que está longe, por isso Jesus disse que grande é a ceara e poucos os ceifeiros. Vamos combinar, é muito mais fácil cuidar do rebanho que está perto...

Ainda que esteja em cidades longínquas ou mesmo bem perto, aqueles que realmente amam ao Senhor entendem que precisamos buscar as ovelhas perdidas, afinal de contas, o Senhor não desistiu de mim, quem sou eu para desistir de uma ovelha de SEU REBANHO?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A terceira hora

Atos - Capítulo 2

15: Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia.
Pedro foi um discípulo do Senhor que o acompanhou durante seu ministério, e os evangelhos deixam registrado algumas características de Pedro que nos traz um ensinamento muito profundo para entendermos este momento em que a igreja do Senhor tem vivido.
Certa vez estando Jesus com os seus discípulos, Jesus os perguntou o que a multidão estava falando sobre ele. E alguns deles responderam dizendo que Ele era Elias, ou João Batista ou um dos profetas antigos, mas Pedro, cheio do Espírito Santo levantou e disse: “ Tú és o Cristo o filho do Deus Vivo“, ou seja, naquele instante ele estava dizendo que Jesus não era um simples personagem histórico que ficou no velho testamento, que a historia encarregou de contar, mas era o DEUS FILHO.
A partir daquele momento Pedro passaria a falar daquilo que ele ouviu e que foi gerado pelo Espírito Santo, ou seja, algo que seria profético.
O projeto estava agora voltado não somente para os judeus, mas também para os gentios, para uma igreja que estava ali sendo formada e forjada , e esta terceira hora foi a inauguração, a consagração desta igreja, esta terceira hora tinha uma característica: era a operação gloriosa do Espírito Santo, falava de um mistério que estava ligado a igreja, a ressurreição para todo aquele que tem a experiência de um novo dia.
Conclusão
A profecia de Joel estava sendo cumprida, e esta profecia abrange todo o tempo da igreja, João Batista disse acerca de Jesus “E Ele vos batizará com fogo” e hoje o Senhor tem batizado uma igreja com fogo, porque o mundo está envolto a trevas palpáveis. Mas há uma igreja e um povo que em suas mãos tem candeias acessas, cheias do Espírito Santo, aguardando pelo dia em que se ouvirá o grito “Eis ai o noivo, saiamos ao encontro".
 Mensagem feita por: Sebastião Júnior, vulgo "Junin". Cataguases - MG

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Fontes Superiores e inferiores


Josué - Capítulo 15


19: E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra seca, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.

Em toda  divisão há sempre diferenças. Um que uma parte, o outro quer a mesma parte, e assim vai. Mas o texto citado é uma bela figura da divisão que o homem herdou e do pedido que devemos fazer.

Precisamos reconhecer que precisamos de uma benção. O homem que por si só, com sua própria força, razão e inteligência quer vencer, estará fadado ao insucesso.

É interessante perceber que herdamos terra seca. Fruto do pecado. Esta não era a vontade de Deus. O jardim do Éden era terra próspera para nós, mas o homem errou e herdamos dele uma terra seca, sem vida.

A única forma de mudar uma terra seca e com água. Então vemos o pedido de Acsa a Calebe. Pedido este que foi atendido.

Foi-lhe dada fontes superiores e fontes inferiores. Precisamos para viver das fontes inferiores, é uma benção de um emprego, uma cura, provisão na vida sentimental, enfim, coisas importantes para nós, mas que são inferiores quando comparados a fontes superiores. Valores celestiais não se comparam a valores terrenos. Precisamos da benção da eternidade, dos dons espirituais, de ver a ministração de anjos no nosso meio. Precisamos de salvação...essas são fontes superiores.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Que culto é este?


Ex 12:26b
Que culto é este?

Ontem a mensagem do culto foi sobre quando Abraão leva Isaque ao monte para entregá-lo ao Senhor. Isaque então faz uma pergunta que ecoou durante anos e anos. “Vejo aqui o cutelo, a lenha, o fogo, mas onde está o cordeiro?”

Quando Abraão subiu ao monte para “entregar” seu filho ao Senhor, sabia que voltaria com ele. Prova disso que ele diz a um de seus empregados para ficarem ali que eles voltariam.

Mas o que chama atenção é que se Abraão realmente sacrificasse seu filho, aquele culto seria para ele uma grande tristeza. Na verdade aquele culto não poderia começar porque faltava o cordeiro, e todo o culto gira em torno dele. Estava ali tudo pronto, cutelo, lenha, fogo, mas faltava o principal.

Hoje vemos muitos cultos por aí...tem louvor...tem mensagem...tem gente pulando, caindo, dançando...mas onde está o cordeiro? Um culto sem o cordeiro, é basicamente um sacrifício de homens. É um sacrifício para quem canta, para quem ouve, para quem prega. É o homem se sacrificando inutilmente, pois este tipo de culto não alcança o profético, o eterno. Ele não satisfaz a sede da alma. Sem o cordeiro, agora mostrado na expressão de João Batista ao ver Jesus, “Eis o cordeiro que tira o pecado do mundo”, só nos resta perguntar: “Que culto é este?”

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O cuidado do Senhor


I Rs 19, 05-07

5: E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come.
6: E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.
7: E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho.
Elias estava em um deserto. Uma figura profética do homem sem Deus, pois assim como aquele que está no deserto não tem alimento, água para o refrigério, proteção, assim vive o homem no deserto do mundo.
Elias então deita-se debaixo de um zimbro e adormece. Igual o homem de hoje, dormindo para as coisas do Senhor, acomodado no sono e tendo como proteção das intempéries: um zimbro. (zimbro: pequeno arbusto característico do deserto)...só que neste momento, Elias vai ter uma maravilhosa experiência: ver um anjo que vai te dar água e pão. Que maravilha é o dia que o homem acorda do seu sono espiritual e tem uma experiência com o Senhor. Ele vê a ministração dos anjos, o refrigério do Senhor na sua vida (água), começa a se alimentar da Palavra Revelada, o Pão vivo que desceu do céu. Pronto, tornou-se um servo de Deus. Porém a luta ainda não foi embora, Jezabel continua atrás para matá-lo, e Elias volta a dormir. As vezes é assim, teve uma boa experiência, mas no coração, a luta ainda está lá, a mágoa com o irmão, o problema com o vizinho, a esposa que não acompanha para a igreja, e o que era uma experiência maravilhosa vai morrendo, vai esfriando e dorme de novo. Quantos não estão nesta situação? É por isso que tem vezes que o Senhor nos aborda de forma diferente, podemos até pensar: mas que Palavra dura Senhor? Está me dizendo que meu caminho ainda é longo? Eu quero saber que dia minha luta vai acabar... Deus permitiu o espinho na vida de Paulo. Ás vezes permite passarmos por certas situações que nos fazem entender que se ficarmos parados o inimigo vai nos alcançar e a única forma de escaparmos é levantar, alimentar daquilo que o Senhor tem preparado para nós e andarmos rumo a eternidade.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A vinha serve de horta?


2: Então Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha ao lado da minha casa;

I Rs 21, 02a
A história da vinha de Nabote é bem conhecida mas um detalhe nos chama demasiadamente nossa atenção: o intento do rei Acabe em ter a vinha como horta. A vinha de Nabote ficava ao lado do palácio do rei e por causa do valor da vinha (herança de seus pais), aquele servo não abriu mão daquilo que ele tinha recebido.
A bíblia não diz que Acabe iria acabar com a vinha, diz somente que ele a teria como uma horta.
Deus está realizando uma grande obra no meio do seu povo. Diz a Palavra que nos últimos dias a operação do Senhor nesta obra seria de tal maneira que se fosse contada, muitos não acreditariam. Junto a sua grande obra, Deus tem levantado um povo que está disposto a valorizar esta benção, um povo que entendeu que essa obra é o maior valor que recebemos, é a nossa herança.
Mas vejamos o intento do rei: ter a vinha como horta. A vinha é a figura da obra de Deus, a igreja fiel. A horta é a religiosidade. Qual a diferença? Simples, Acabe representa exatamente aqueles que não tem qualquer compromisso com o Senhor, com a herança, com o fruto. Em pouco tempo, Acabe transformaria a vinha em horta, ou seja, não teria o mesmo zelo, não cuidaria, plantaria outras coisas ali no meio e só iria na vinha o dia que quisesse pegar um fruto. Já viu aquelas pessoas que tem uma hortinha nos fundos do quintal? Que vai ali só para pegar um pé de alface para fazer no almoço, mas que se não tiver tá bom também? Costuma a horta estar suja, ou quando não, o fato é, a horta é o compromisso individual, somente da pessoa. Assim vive os Acabes de hoje, procuram a Deus somente quando querem algum fruto, não tem zelo, preocupação, ou quando o tem, esta voltado a si mesmo, e pior, ainda tem ideias de plantar outras coisas, chegam com ideias mundanas e querem levar essa horta para dentro da igreja, resultado: muita gente que começou recebendo uma benção, se perdeu no meio do caminho, perdeu a identidade de vinha (igreja) e hoje está como uma horta (…).
(...) Não vou ousar preencher tal espaço. O cristianismo de hoje se encarrega de o fazê-lo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dois povos na cruz


40: Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
41: E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
42: E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.

Lc 23: 40-42

Os ensinos de Jesus são tão maravilhosos que poderíamos escrever infinitas mensagens somente com os ensinamentos que Ele deixou no momento mais difícil que passou, qual seja, sua crucificação. Mas vemos aqui no texto o diálogo que transcorreu entre o Senhor e os dois malfeitores que ao seu lado foram crucificados. A mensagem deles nos mostra exatamente a existência de dois povos muito distintos. Primeiramente é de se lembrar que ambos tinham algo em comum: esperavam a morte.
A semelhança é essa. Diz a Palavra que o salário do pecado é a morte. O homem não tem como fugir dessa sua “crucificação”.
Mas há algo que nos diferencia; um dos malfeitores crucificados com Jesus pediu que lembrasse dele para a ETERNIDADE. Já o outro, em tom de desafio, pediu para descer da cruz. Existem dois povos hoje muito bem separados pelo desejo que movem seu coração. Em comum: falam de Jesus, mas trazem princípios completamente diferentes. Há um povo que clama dia e noite pela vinda de Jesus, que ora, madruga, jejua, em favor da manutenção da sua vida espiritual, e não pense que isso é tarefa fácil, Jesus disse que se os dias finais não fossem abreviados, até mesmo os escolhidos seriam enganados. E existe um outro povo, que somente busca coisas terrenas. O desejo deles é “desafiarem” ao Senhor. Fazer prova do poder de Deus e usam como medida a prosperidade, o show, a aparência. Se Jesus atendesse o desejo daquele condenado, talvez ele desceria da cruz, voltaria a fazer tudo que sempre fez, roubar, matar, mas agora com um diferencial, faria isso EM NOME DE JESUS, afinal de contas, era Jesus que o tinha permitido estar ali.
Dois povos distintos, um clama por salvação, por mim, por nós, pela nossa família, vizinhos, colegas de trabalho, etc, os demais pensam nas coisas dessa vida. Será que essa história acontece nos nossos dias?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Doença de crente


Salmos - Capítulo 19

1: OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
2: Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
3: Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
Mais uma história que um amigo me contou...
Outro dia uma pessoa se aproximou perguntou-me se eu frequentava aquela igreja bonita do endereço “x”. Respondi que sim, e entre uma palavra e outra lançada ao seu coração, um convite para um culto, a conversa acabou, a pessoa se despediu e eu fiquei com um sentimento no coração que me lembrou algo interessante...
Há uma doença que dá em todo homem: o comodismo. Não se preocupe e nem precisa ficar olhando para o lado para saber quem te contagiou; isso nasce sozinho. É igual mato em terreno, não precisa plantar, nasce.
O comodismo afeta o homem deixando-o estagnado, parado no pecado, e pior, ele cega a capacidade do homem em ver a situação que ele mesmo se encontra. Por isso, vemos e nos assustamos com a falta de limites para a maldade humana...mas o mundo é isso aí mesmo, Jesus disse que seria assim...e é disso aí para pior...
Mas existe uma doença que só dá em crente: é muito específica; também chamada de comodismo espiritual. Não se enganem, os sintomas são parecidos, mas a doença é diferente...
O comodismo espiritual do crente funciona da seguinte forma e atingiu também ao povo de Israel. Jesus fez grande e notórios sinais, mas para aqueles “crentes” que não entenderam bem o projeto, andar com Jesus era viver pensando da seguinte forma: “Qual será o milagre que Ele vai operar agora? Ontem Ele multiplicou pães e peixes, será que hoje Ele vai multiplicar dinheiro? Ontem Ele andou sobre as águas, será que Ele hoje vai levitar, ou quem sabe sair voando?” Percebam, o pensamento era a novidade, o diferente, nada voltado para o projeto de Deus realmente. O povo acostumou com a benção. Jesus era tudo e estava ali, pronto para suprir suas necessidades, de forma que o povo criava necessidades...
Hoje isso ocorre. Tem crente que tem tudo, o Senhor já cuidou da sua vida de forma esplendida, mas ele tem sempre um motivo para reclamar, do louvor, da palavra, do pregador, do Senhor, só não reclama dele mesmo...
Percebi a benção do Senhor na conversa do 1º parágrafo. Quando a construção física da igreja ficou pronta, passei alguns meses glorificando ao Senhor pelo presente que Ele nos deu. Passava em frente a construção, admirava sua beleza e via ali a mão do Senhor. Com o passar do tempo, tal beleza se tornou comum, e na pressa do dia a dia, já não percebia isso mais. Precisou alguém de fora me lembrar do presente que recebemos. Ontem cheguei na igreja, olhei a estrutura, as plantas, o louvor, as pessoas, a mensagem...e vi:
a igreja está mais bonita do que antes...
as plantas estão mais verdes...
o louvor está vivo e parece cantado pelos anjos...
as pessoas estão tendo experiências...
a mensagem é a melhor que já ouvi, mesmo tendo ouvido aquele texto diversas vezes...
Cheguei em casa, a casa que Deus me deu...
Olhei para minha linda esposa, mas do que outras coisas, essa só Ele mesmo poderia me dar...rrsrsrs
Enfim, é preciso ver Deus em tudo. Em tudo há as maravilhosas mãos do Senhor agindo em nosso favor. Essa é a benção de ser servo, ver a operação do Senhor...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma história que se parece com a minha...


2 Samuel - Capítulo 9


13: Morava, pois, Mefibosete em Jerusalém, porquanto sempre comia à mesa do rei, e era coxo de ambos os pés.

Um amigo contou-me uma história e vou recontá-la como se fosse eu...

A tradição mostrava dois caminhos ao novo rei que assumia o reino. O primeiro era “treinar e escravizar” a família da antiga realeza de forma a enviá-los a outras províncias dominadas. (Nabucodonosor procedia assim). A segunda forma era extirpar toda parentela do antigo rei.

Davi não fez isso. Agiu com benevolência. Mefibosete era neto do antigo rei Saul, era deficiente, não tinha qualquer proveito para o novo reino, mas mesmo assim, agindo de forma diferente dos outros reis, traz Mefibosete para morar em seu palácio.

Essa história se parece com a minha. O pecado me fazia parente do antigo rei (que era mau)...
Mas veio um novo Rei (Jesus) e usou de benevolência comigo. Levou-me para seu palácio (a igreja), me alimentou, cuidou de mim. Achava estranho, me sentia um deficiente, não sabia cantar, louvar, pregar, mas estava cercado dos serventes do Palácio. Sempre tinha alguém para me abraçar, me desejar a paz do Senhor, um monte de gente orando por mim, gente que nem conheço, servos indo me visitar...tudo aquilo era muito novo...

Mas é assim que o Senhor me fez entender o quanto sou devedor. Quando parei para ver, percebi que tudo esta pronto quando cheguei. Hoje, diante de tão grande proteção que desfruto no palácio, acabo ficando sem graça de não fazer nada, de levantar, comer, ir embora e esperar a próxima refeição... mesmo sendo muito limitado, ás vezes tento ajudar na limpeza, águo as plantas do jardim... estou com tanta intimidade com o Rei que Ele tem deixado até ajudar no preparo do alimento (Palavra) e me disse que posso chamar mais gente para vir comigo. Tem muita gente que me ignora na porta, quase ninguém percebe o cuidado da flor e do palácio. Veem que esta tudo limpo e bem cuidado, mas não procuram saber quem fez aquilo. Na verdade, isso é bom. Melhor que as pessoas continuem indo ali por causa do Rei e que eu continue passando desapercebido...”importa que eu diminua para que ELE Se enalteça...”

O palácio é grande e há muito trabalho para ser feito. A cada dia que passa, mais gente como eu vai se achegando. Inveja? Inveja não. Tem lugar para todo mundo e quanto mais gente para trabalhar melhor...

Sabe, melhor eu ir parando por aqui porque quando o texto começa a ficar muito grande, as pessoas costumam não ler até o final...(risos)...mas deixa eu falar um segredo: o Rei me disse que nós sairemos deste palácio e haverá uma morada muito melhor do que esta. Ele disse que já está preparando tudo e que em breve, muito em breve, aqueles que estão servindo a Ele vão morar neste novo lugar...se aqui no Palácio sou um mero devedor despercebido, lá, neste novo lugar (Eternidade)...reinarei com Ele.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Asas que nos guardam...


Rute - Capítulo 2


12: O SENHOR retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.

Há muitos anos atrás, Boaz cita a expressão em destaque...
Jesus em seu ministério vai dizer que como uma galinha que coloca os pintinhos debaixo das asas para os proteger, assim era sua vontade para com Israel.
No Salmo 91, o salmista refere-se: “aquele que habita no esconderijo do altíssimo, a sombra do Onipotente, descansará”.

Jesus manifestou sua vontade para com Israel, mas estes o rejeitaram. Eu diria que nós, gentílicos, somos como “patinhos feios”. Estávamos a mercê do predador. Por nós mesmos, somos pequenos e indefesos, mas achamos um lugar para habitar.
Uma onça na cidade ou um peixe fora d'água, em comum, ambos irão perecer. Quando o homem perdeu seu habitat natural (foi expulso do Jardim do Éden) ficou nesta situação. O salmista, inspirado pelo Espírito Santo vai dizer que Deus proveria um habitat que seria esconderijo para nós. Jesus veio para isso. Ser nossa segurança. Seus braços abertos na cruz do calvário eram como asas que se abriam a proteger e abrigar os “filhotes” desguarnecidos. Era a proteção que Deus Pai dissera.
O versículo citado é a história de Rute. Perdida e aflita em meio a sua terra. Vendo a morte ao lado. O desespero. Restou a ela procurar refúgio na terra do Senhor. Encontrou em Boaz nova vida. Assim como encontramos em Jesus.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O projeto de Deus em Adão;


Gênesis - Capítulo 2


7: E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

Quando o homem abriu seus olhos pela primeira vez, viu o Criador. Nós só vemos o Senhor quando nossos olhos espirituais são abertos. Paulo, em relação a sua experiência com a LUZ (Jesus); chega a dizer que caíram as escamas dos seus olhos. Grande verdade. Depois que conhecemos ao Senhor, chegamos a nos perguntar como ficamos tanto tempo na ignorância...porque ainda não tínhamos visto uma verdade que “salta aos olhos”....


8: E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado.

Depois de uma vida espiritual consolidada, Deus vai dar um ofício a Adão. A vida profissional também é uma grande preocupação do Senhor para conosco. É dela que tiraremos o sustento para esta vida. Descobrir o que Deus tem para nós é muito melhor do que fazer aquilo que eu acho que é o melhor.

18: E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.

Por fim, depois da vida espiritual e vida profissional acertada, chega a hora do homem acertar sua vida sentimental. Ocorre hoje uma grande inversão de valores. No mundo, é exatamente ao contrário, namora, casa, junta, “amiga”, arruma filho, o pai cuida, se sobrar tempo Deus entra nos finais de semana...

Deus tem um grande projeto na vida do homem. A Salvação. Neste pacote de bençãos, está incluso tudo que Deus preparou de melhor para nós.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um choro de amor


João - Capítulo 11


35: Jesus chorou.


Ao chegar e ver o sepulcro onde estava o corpo de Lázaro, Jesus chorou.
Jesus não chorou porque foi levado pela tristeza dos demais, porque chegara atrasado e seu amigo já estava morto e muito menos pelo motivo que pensavam os judeus. (Os judeus pensavam que Jesus podia curar os cegos, os coxos, mas estava impotente diante da morte)....

Jesus chorou por amor. Por aqueles que estão entregues ao pecado e o que ele faz com o homem. Estava ali o fim. A morte.

Quando Jesus visitou a primeira vez Marta e Maria, a bíblia não registra que Lázaro encontrou-se com Jesus. Essa é uma bela figura profética da história do homem...

O homem passa a sua vida fugindo de Jesus. O Senhor muitas vezes procura o homem dentro da sua própria casa, mas ele não faz questão do encontro.

Tenta viver esta vida sem Jesus...

Mas aí o homem é levado diante de uma situação que ele não consegue resolver: a morte. Não estamos falando aqui de morte física, mas a morte eterna. Jesus chegou e ressuscitou a Lázaro. Um dia todos aqueles que encontraram-se com Jesus e morreram serão ressurretos para viver eternamente com Jesus. Aqueles que fugiram deste encontro, bem, estes, sofrerão as consequências de suas más escolhas...

Dá para viver esta vida sem Jesus...
mas viver a próxima vida sem Ele...vai ser difícil.
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Louvor


Salmos - Capítulo 119

7: Louvar-te-ei com retidão de coração quando tiver aprendido os teus justos juízos.


A mentalidade do homem é finita e limitada. Por nós mesmos, por nossa filosofia, não alcançamos o proposito eterno.

Já que a natureza humana não nos propicia entender o Criador, devemos recorrer o que nos revela o Pai. Encontramos na Palavra este mistério.

E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. Ap 19:13

Bem, só conhecemos a vontade do Pai através da Palavra.
A Palavra é Jesus.
Jesus veio revelar ao homem os justos juízos do Pai. Não um Deus vingador, mas um Deus justo.

Por isso, quando entendemos o proposito de Deus na nossa vida, novo nascimento, vida eterna, enfim, aprendido os justos juízos de Deus, (revelados em Jesus) haverá louvor com retidão de coração.

Antes disso, teremos rock, funk, sertanejo, pop, gospel, choros, pulos, emoção, mas louvor...louvor não...!
Mensagem sugerida pela irmã Adriana Freitas de Viçosa-MG.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A vinha


Isaías - Capítulo 27


2: Naquele dia haverá uma vinha de vinho tinto; cantai-lhe.
3: Eu, o SENHOR, a guardo, e cada momento a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia a guardarei.

Naquele dia: Tempo profético que vivemos que antecede a volta do Senhor Jesus;

Haverá: A Palavra nos afirma que nos últimos tempos o Senhor realizaria uma obra tão grande que se fosse contada muitos não acreditariam.

Uma vinha de vinho tinto: figura profética da obra. Ver: http://eternidadepelapalavra.blogspot.com/2011/08/os-lavradores-e-vinha.html

Cantai-lhe: Louvemos ao Senhor por esta “válvula de escape”. Esta obra preciosa que nos deu acesso a essa tão grande salvação.

Eu, o Senhor, a guardo : A obra é cuidada pelo Senhor, por isso não cabe ao homem questionar. O que está sendo feito é o melhor para a obra como um todo. Percebam que todos que reclamam do cuidado estão sempre insatisfeitos por um motivo pessoal, ou seja, a obra, a orientação, não o agradou. Mormente, isso é tipo da falta de mentalidade de corpo.

A cada momento a regarei: o que mantém a vinha viva é o regar. Temos sido regados com o derramar do Espírito Santo sem medidas. Regados pela Palavra revelada, a água pura que desce da eternidade e dessedenta a sede da alma.

Para que ninguém lhe faça dano: Ninguém poderá conter aquilo que é o proposito do Senhor. Sua vinha é guardada não por homens falhos e imperfeitos, mas pelas próprias mãos do Deus Poderoso.

De noite e de dia a guardarei : Seja qual for o tempo que você estiver vivendo, o calor das provas (o dia) ou a frieza (noite), o único lugar que podemos encontrar proteção é na obra, pois lá, o Senhor está todo o tempo a guardá-la. Quem estiver debaixo desta proteção, estará guardado das intempéries.