quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Arão e Jesus

Lv 09, 22 e 23 Depois, Arão levantou as mãos ao povo e o abençoou;e desceu , havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica. Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo povo.

O antigo testamento traz várias sombras daquilo que seria a Obra do Senhor na nova aliança.

Vemos em Arão a figura profética do Senhor Jesus, que um dia veio até este mundo como um simples homem, e se ofereceu em expiação pelo nosso pecado. Assim como Arão orou pelo povo, Jesus orou pelos seus discípulos (ex. Jo cap 17). Depois disso Jesus subiu ao céu e deixou-nos o Consolador. De lá pra cá, vivemos pela fé, pela esperança de um dia ver nosso Salvador.

Arão entrou na tenda da congregação, mas quando retornou abençoou o povo e a glória do Senhor foi manifesta. Jesus fará o mesmo, um dia Ele virá (breve), para abençoar o seu povo. Quando isso ocorrer Ele não virá como um simples homem, mas estará revestido de toda sua glória e majestade e daremos honras e glórias ao nosso Senhor e Salvador. Aleluia! 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Senhor fala ao povo

Êxodo Cap 33 vs11 E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda.

No antigo testamento foram poucos os servos que foram chamados “amigos de Deus”. Quando o Senhor Jesus veio a este mundo, Ele veio mostrar que pela redenção no Seu Sangue, agora todo homem poderia ter esta intimidade de se achegar a Deus como um amigo.

No citado versículo vemos a sombra da obra redentora figurada na pessoa de Moisés, que do alto do monte ouvia Deus falar e trazia as informações para o povo que estava no deserto. Jesus foi aquele que também desceu do alto, do resplendor da sua glória e veio trazer ao homem a revelação do projeto do Pai.

Josué era o servidor, aquele que estava sempre na tenda e era o primeiro a ouvir os ensinos que Moisés trazia. Nós também hoje somos servidores, servimos ao Senhor. Nosso lugar é na tenda, figura da igreja, onde Jesus se revela e traz ao homem o conselho da VIDA para sobrevivermos e passarmos por este deserto até a terra prometida.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Efraim


Jo 11:54b mas retirou-se dali para a região vizinha ao deserto, a uma cidade chamada Efraim; e ali demorou com os seus discípulos.

"Havia muitas cidades em Israel. Por que Jesus foi logo para Efraim? Porque a sua ida à cidade de Efraim tinha um propósito espiritual e profético: Efraim foi o segundo filho de José. Nasceu no Egito em cerca de 1800 a.C. José lhe deu este nome porque se lembrou de todas as aflições pelas quais ele havia passado quando, ainda jovem, foi traído pelos seus irmãos, vendido por vinte moedas de prata e, apesar de inocente, aprisionado injustamente por um crime que não havia cometido. Depois de tanto sofrimento, José foi exaltado por Deus como governante geral do Egito. Ao pôr o nome de “Efraim” no segundo filho, José disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição” (Gn 41:52).

José foi, na Torá, um arquétipo de Cristo. O Senhor, naquele momento difícil de perseguição, foi para Efraim porque sabe que a história se repete: também será traído por seus irmãos, será vendido por trinta moedas de prata, será preso injustamente e pagará por pecados que nunca cometeu. Depois de tanto sofrimento, por Deus Ele crescerá na Terra de sua aflição e será exaltado como o maior governante do universo. Tudo isto Jesus verá em Efraim, “o segundo filho”, isto é, nos gentios, que O receberão como Governador Máximo, Rei dos reis e Senhor dos senhores."

PAGLIARIN Juanribe, O Evangelho reunido, Editora Landscape Ltda, 2005, pg 254 e 255. Obrigado ao amigo Waldir que me indicou o livro.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Alimento



Com o passar do tempo, agente vai conhecendo as coisas “boas” da vida. Conheci os refrigerantes, os refrigerecos, os refrigelatas, os petfrigerantes, entre outros derivados.

Junto com esses líquidos, eu conheci o suco de beterraba com cenoura. Pra piorar minha mãe misturava couve. Sempre disse pra minha mãe que beterraba e cenoura eram tão gostosos que ficavam debaixo da terra pra ninguém encontrar. O argumento da couve é que se viesse com manual de instruções estaria escrito: “Produto comestível, não deve ser ingerido na forma líquida”.

Não adiantava, o bendito suco sempre fazia parte da refeição. Primeiramente a Deus e segundo por essa atitude da minha mãe, hoje tenho saúde.

O evangelho hoje está muito superficial. É pregado um amor benevolente, que tolera o pecado. Isso não é amor. Amar é exortar. É pregar como pregavam os nossos irmãos na igreja primitiva. É lutar contra o pecado.

A cada dia que passa, ficam maiores os rebanhos da porta larga e menores os que pregam a porta estreita. E para não perder rebanho, ás vezes é melhor deixar a ovelha doente, raquítica, porque se aplicar remédio ou der um alimento consistente, a ovelha vai embora para "outro aprisco".

Conversava com um amigo sobre isso. Os pregadores tem uma responsabilidade muito grande. Servem alimento ao rebanho de Deus. Evidentemente que não dá para ser “pecadores nas mãos de um Deus irado” todos os dias, mas também, evangelho não é Jesus te ama e nem “Deus amou o mundo de tal maneira...”.

É preciso que as ovelhas entendam que ás vezes o que é amargo de ouvir, é bom para o interior. A Palavra renova, alimenta, lava, purifica, transforma, desintoxica...

Nesta última hora, de capim seco, é importante levar as ovelhas a pastos verdejantes, a águas tranquilas, e isso não passa pelo conluio ao pecado, mas muito pelo contrário, passa necessariamente a dar a ovelha o que ela precisa para viver e não o que era quer ouvir.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Jesus te identifica na multidão.


E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. Lc 07, 13

Jesus vinha de Cafarnaum. Com ele, uma multidão de pessoas que estavam felizes por ter vista a cura do moribundo. Um contraste o esperava: uma multidão de pessoas tristes.

Não bastasse a dor de ter perdido o marido e por consequência, o primeiro sustento da casa, agora a viúva perdera o filho, a última esperança de sobrevivência. Mas Jesus aproxima-se dela e antes de qualquer ato ordena-lhe: não chores. Num tempo de carpideiras, profissionais do choro, Jesus identifica a mãe do falecido. Assim é o Senhor conosco; ainda que muitos aparentem estar na mesma situação, Ele conhece aqueles que realmente choram e esperam ser consolados.

Era um pedido insano para qualquer um. Talvez o sol castigante de uma caminhada de quase 38 km (de Cafarnaum a Naim), tivesse mexido com os neurônios do Mestre. Pedir uma mãe para que não chorasse naquela situação não era a atitude mais sóbria, mas ali havia uma demonstração de Fé. Era como se Jesus dissesse que não precisava sofrer, pois Ele estava presente (Jesus vai fazer o mesmo na ressurreição de Lázaro). O pedido de Jesus precedeu a sua operação, profeticamente o que ocorreria com a igreja (crer primeiro que os sinais nos acompanhariam).

Pronto, cessa-se o choro, Jesus toca o esquife e o morto ressuscita.

Não deu tempo dos religiosos israelitas questionarem que Jesus não podia tocar no morto, caso contrário ficaria impuro...

O toque de Jesus ressuscitou a esperança da Viúva. Trouxe vida a seu filho que fazia um caminho destinado a todo homem, sair da cidade rumo ao cemitério, mas agora inaugurava um caminho inédito, do cemitério para a cidade, mostrando agora o caminho que Jesus abriu para o homem, da morte para morar nas mansões celestiais.

O toque de Jesus parou a multidão que queria enterrar a esperança da viúva. O toque de Jesus é capaz de parar o mundo, que insiste em enterrar nossos sonhos, nossa esperança.

Jesus aquele dia falou com o morto e ele viveu. Jesus falou com o mar, com o vento e eles se acalmaram. Deixe Ele falar com você também!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Filhos da Ansiedade

E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Gn 16, 2


Já dissemos aqui neste espaço, respaldado pela ciência, que o mal do século XXI atende pelo nome de ansiedade. Rechaçado aqui os problemas oriundos de educação, alterações hormonais, entre outros que afetam o homem, não há como dissociar as “doenças da alma” com a incrível falta de fé que atingem as pessoas.


Sem fé é impossível agradar a Deus. E aí está o problema da ansiedade. Ela vai corroendo a fé, minando aos poucos a confiança que temos Naquele que pode nos livrar de tal preocupação.


Um estudo bíblico é de bom alvitre que passe pelos ensinos deixados por Jesus. Penso que a cruz do Senhor não durou apenas um dia em seus ombros. Jesus carregava a “cruz” de saber o dia da sua morte, e pior, a forma como iria padecer. Imagine você, caro leitor, se você soubesse o dia que iria morrer. Quão agonizante isso poderia pesar sobre você!


Enquanto Jesus tinha algo sério para deixá-lo preocupado, respondia a pergunta dos discípulos sobre este tema com a maior naturalidade, dizendo a eles para não se preocuparem com o que vestir, comer, com o que levarem, afinal de contas, o Pai cuidaria de tudo, assim como tem cuidado para nós, não é verdade?


O texto em referência diz respeito a quando Abrão tem um filho com Agar. Cansado de esperar pela promessa, o patriarca e Sarai definem resolver do “jeitinho brasileiro”. Para quem olhasse de fora, Abrão conseguiu resolver seu problema de ausência de herdade “sem o auxílio de Deus”, afinal de contas, nasceu Ismael. Mas será que resolveu? A história Bíblica conta uma série de problemas que aquele pai de família teve por causa deste filho.


Escrevendo aos Gálatas, o escritor bíblico vai se referir a Ismael como “filho da carne”, gerando “filhos para servidão”.


O primeiro filho de Abrão é o filho da força, filho da sua ansiedade. E é assim que agimos antes de conhecer ao Senhor. Tentamos com todas as nossas forças resolver os nossos problemas, mas o que era para ser solução, muitas vezes traz ainda mais angústia. Abrão, para resolver seu dilema fez aliança com uma egípcia.


Quando o povo ficou escravizado no Egito, a Bíblia diz que alguns nacionais daquela nação até deram ouvidos a Palavra de Deus, dita pela boca de Moisés, mas veja que interessante, quando o povo saiu do Egito, atravessando o mar vermelho, a Bíblia não faz referência a saída de nenhum Egípcio. Nem as unhas ficaram para trás dos Hebreus, até os ossos de José partiram, mas os Egípcios ficaram.


O egípcio não saiu porque o compromisso dele é com sua terra, com o Egito. Não é fazendo uma aliança com os egípcios de hoje que vamos resolver nossos problemas ou diminuir nossa ansiedade, mas o que tira a ansiedade do homem é a nova aliança em Cristo Jesus.


Meu irmão, você pode ser o melhor motorista, conduzindo o melhor carro, mas não se engane, um dia agente sempre perde o controle do carro da vida. É uma doença inesperada, o desemprego que chegou sem avisar. Isso não é uma particularidade sua ou minha, mas o grande problema do homem é achar que assim como ele perdeu o controle da situação, que Deus também perdeu. Pensar que Deus foi surpreendido com uma má notícia, assim como eu e você. Achar que Deus é passageiro de um carro desgovernado e que nada por fazer...


O salmista diz que Deus tem cada um dos nossos dias de vida contados em suas mãos ... não creia no acaso, Deus está no controle! Ele não é homem para que minta ou se arrependa. O que prometeu, ao tempo Dele, vai se cumprir. Isaque, o filho da promessa virá. Não deixe turbar o seu coração. Descanse. Ele prometeu que estaria todos os dias conosco até a Sua volta gloriosa.