segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Subindo na figueira

Lucas - Capítulo 19

4: E, correndo adiante, subiu em uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali.  

É comum escutarmos por aí que como Zaqueu quero subir...


A atitude de subir na figueira para chamar a atenção de Jesus é típica da religião judaica, uma vez que ela permitia ao homem por seus próprios esforços galgar “posições” maiores.

Vale lembrar que a figueira é um símbolo de Israel e quando Jesus viu a figueira sem figos mandou que ela secasse.

Alguns fazem o mesmo hoje, criam organizações grandes, cheia de “galhos” e vão colocando cargos de forma que a sua figueira comporte a todos. Neste sistema o importante é subir. Vale o esforço humano, a esperteza. Assim vemos muitos crentes Zaqueu, que não param de subir, que se preciso, passam até por cima dos outros, e pior do que isso, estão acima de Jesus. É a religião hoje, organizada, bonita, bem distribuída, que de tempos em tempos, alguém sobe mais um galho, mas está seca, sem vida.

A igreja é figurada pela vinha. As parreiras não aguentam pessoas andando por cima dela. Na igreja, o homem não pode estar por cima, não pode prevalecer. Vale a direção do Espírito Santo.

Diz a bíblia que a figueira brotaria e daria seus frutos. Em 1948 Israel voltou a sua terra. Algo que parecia impossível mas que aprouve ao Senhor cumprir a profecia.

Em breve, a vinha, (igreja) vai partir:(arrebatamento). A figueira, (Israel), seguirá seu plano profético e a figueira brava e o que nelas estiverem serão cortados e lançados no fogo, pois está seca, sem vida e não irá de forma alguma brotar. 

Como Zaqueu, eu quero é descer e estar ao lado de Jesus! 
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Os lavradores e a vinha


Mt 21, 38

Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.

Esta conhecida parábola nos mostra a história da vinha (obra). O Senhor da vinha (Pai) enviou os seus servos (profetas), mas os lavradores (homem) os mataram. Enviou então seu filho (Jesus), para que o respeitassem. Não adiantou, também foi morto. A justificativa para tal brutalidade era ficar com a herança do filho.
Em uma situação como esta era perfeitamente cabível que o dono da vinha desanimasse com aquela obra, afinal de contas, ela era a lembrança da morte de seu filho. Aprouve ao Senhor, no seu grande amor pelo homem não acabar com a vinha, e mais do que isso, permitiu a outros lavradores (gentílicos) herdar esta vinha.
A herança que recebemos, esta grande obra de salvação, custou o preço da vida de Jesus. Nós não merecíamos, éramos e somos simples lavradores; não tínhamos qualquer parentesco com o dono da vinha, por isso nos cabe hoje administrar o que recebemos. Talvez você não esteja com a função que você quer na vinha, mas lembre-se, temos mais do que merecemos. Estar na vinha já é uma grande benção e prova de amor do Senhor por nós.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Dá pra cá" de novo meu anjo

Gênesis - Capítulo 32

26: E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares.  

Se esta cena ocorresse hoje em dia, talvez teríamos o seguinte diálogo:

Não te deixarei ir, enquanto meu time não ganhar...

Não te deixarei ir, enquanto você não tirar meu gato que está em cima do telhado (anjo bombeiro)...

Não te deixarei ir, afinal de contas, você é meu anjo de estimação...

Jacó lutou com o anjo para alcançar sua benção. Certamente ter o nome trocado e receber um toque na coxa não fosse a experiência que ele sempre sonhou mas era a experiência que ele necessitava ter. O toque do anjo fez com que o andar de Jacó se transformasse, passou agora a depender do apoio de um cajado (Espírito Santo). Precisamos confiar menos em nossas pernas e mais no Senhor, afinal de contas, quando acontece algo não bom, o que sempre vemos são as pessoas dizerem que faltou o chão...do que adiante boas pernas sem chão para andar? É preciso andar sobre o firme fundamento...

Para muitos Jacó era um enganador, para outros, um lutador pela benção. Não importa. Seu nome foi mudado. O velho homem não existe mais. Nasceu ali naquela experiência um novo homem, um novo ser, dependente do Senhor.

O encontro com o Senhor, tem que produzir novo nascimento, transformação. Se isso não ocorrer, "dá pra cá" de novo meu anjo, que só serve para uma pseudo fé e de estimação.

Mensagem sugerida pela irmã Jéssica de Pernambuco.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Águas que nos levarão a eternidade...


Ez 47:05

E mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar.

Profeticamente cada um dos lugares onde a água tocava o profeta tem um significado. Mas para nós hoje, importa quando os pés não mais tocaram o chão. É a representação da total dependência do Espírito Santo, que toma a vida do homem e faz com que ele não precise confiar nas coisas debaixo, no mundo, mas somente no Senhor....mas vamos além....O Espírito Santo está trabalhando em uma igreja fiel para levá-la a eternidade. A cada dia mais o Senhor tem derramado porção dobrada do Seu Espírito de tal forma que um dia seremos completos da benção. O Espírito Santo tomará sua igreja, tirará ela do mundo e a levará até as alturas para o encontro com Jesus (arrebatamento), e escutaremos a voz que clama no coração dos servos: "vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo".

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

rei morto Rei posto!


Is 06, 01

NO ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.

Uzias foi um rei que começou muito bem seu reinado mas terminou de forma trágica, longe da casa do Senhor. Temos um reinado para administrar (já falamos sobre isso), e dentro de nós já nasce um rei pronto. Parte deste rei que temos em nós são nossas boas obras, nossa boa intenção, que quando damos ouvidos a esta parte, mormente terminamos entrando no caminho da religião. Outra parte deste rei é a nossa parte carnal, que faz como Uzias fez no final do seu reinado, é presunçoso, auto confiante, soberbo e neste caso, o fim é o mundo.
Isaías diz que viu o Senhor quando Uzias morreu. Como disse, nascemos com um rei em nós, porém, este rei é imperfeito pois sofre as influências do pecado. Quando este rei morre, há espaço no nosso coração para um único rei. Jesus. Para vermos o Senhor, Uzias tem que morrer.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Peixe bom x Peixe ruim


Mt 13
47: Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes.
48: E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.

Nesta parábola, Jesus deixa claro o maior privilegio que o crente tem: servir a um Deus justo. Saber que tudo que passamos neste mundo, as lutas, as provas, nada disso será em vão. Haverá um lugar para nós. Um dia seremos separados de todo mal, de todo peixe ruim.

Mas o interessante é que parte da separação começa ocorrer aqui nesta vida. A parábola diz que o pescador (O Senhor) separou os peixes (homem) bons dos peixes ruins. Logo a frente, no próprio livro de Mateus está descrito a multiplicação dos pães e dos peixes. Com cinco pãezinhos e dois peixes, Jesus saciou a fome de uma multidão. E aí eu pergunto: qual peixe vocês acham que Jesus multiplicou? O peixe bom ou o peixe ruim?

Jesus multiplicou o peixe bom, aquele que serve de alimento. Assim hoje, Jesus tem levantado servos e servas que tem uma Palavra para saciar a fome do mundo. O Senhor tem multiplicado as bençãos, os frutos na nossa vida.

Atenção: peixe bom ou peixe ruim, eu e você somos somente um peixe, a diferença, o milagre, é estar nas mãos do Senhor Jesus como peixe bom.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O peixe salvador


Mt 17:27
vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.


Ao se deparar com a necessidade de pagar impostos ao império romano, Jesus dá uma ordem a seu discípulo. Mas do que isso, nos dá uma grande lição espiritual...

O homem quando nasce herda uma dívida enorme. O pior que a alma é a garantia. Não diga que é injusto, que nada fez para esta “pré-dívida”, afinal de contas, em pouco tempo você começará a contribuir para aumentá-la.
Estamos falando da dívida que o pecado nos traz. Ela faz com que o credor (inimigo) fique a rodear o homem atrás da sua vida, da sua alma.

Como pagar essa dívida?

Cabe ao homem ir atrás do “peixe salvador”. Ele deve buscá-lo até encontrá-lo. Pode demorar. A bíblia não fala quanto tempo Pedro teve que ficar esperando, mas ele veio. Este peixe fala da pessoa do Senhor Jesus.

O habitat do peixe é a água. O “habitat” de Jesus é a eternidade, na glória com o Pai e os anjos, mas vendo a dívida impagável do homem, Jesus se apresenta, saí do seu lugar e vem para a terra. Assim como peixe que tirado de dentro da água vai morrendo, assim é o Senhor; todo corpo físico conquistado com o trabalho de carpinteiro, aos poucos foi se enfermando, noites frias que passou em oração, jejuns prolongados, o fardo e o pecado do homem, assim Ele foi até a sua morte.

Antes da sua crucificação, Jesus foi vendido por trinta moedas de prata. Preço de um escravo. A prata tornou-se em tão o símbolo da redenção pelo Seu sangue. O estáter citado no texto é uma moeda de prata que permitiu aos discípulos o pagamento daquela dívida.

A ordem para pegar o peixe era específica. Tinha que ser o primeiro peixe. Não era o maior. Não era o mais vistoso, nem era de uma espécie A ou B, era o primeiro peixe. Aquele era o único que tinha o preço a ser pago. Jesus se encaixa perfeitamente. Não era o mais bonito, não era o maior, mas era o único que poderia dar ao homem o preço da dívida. Jesus nos deu a redenção pelo seu sangue e agora não temos mais dívida alguma com o credor.

Ainda hoje, as pessoas correm atrás de outros peixes. Peixes com preces poderosas, querem óleo de peixe, peixem raros que vem de lugares distantes...bobeira...só o primeiro Peixe que veio, o único, pode salvar o homem da sua dívida.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Segredos da oração


Então, saiu Moisés de Faraó e orou ao Senhor. Exodo 08,30
Sem santidade ninguém verá a Deus. Sem oração também não.
Manter uma vida de oração e leitura a Palavra é muito importante, mas isso tem que estar aliado a alguns outros pontos, a saber, o que Moisés fazia. O livro de Exodo sempre registra que após “negociar” com Faraó, Moisés sempre saía da presença dele para orar ao Senhor. A oração não serve para mostrar aos faraós deste mundo o quanto somos bonzinhos, a oração é um momento de intimidade com o Senhor e não dá para orar com Faraó por perto. O adversário não pode estar no pensamento, no coração, ou onde quer que seja. A orientação é sair de tudo que é mal para aquele que é bom (o Pai) possa ouvir as orações, mas mais do que isso, possa respondê-las.