Ne
04, 13b ... e
pus ao povo pelas suas famílias
com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
Às
vezes um dos cônjuges é melhor administrador que o outro, logo,
tomará frente face aos negócios da família. Talvez, em outro lar,
os dois dividam a mesma conta bancária. Outros, ainda, cada um tem
sua parcela de responsabilidade financeira separada. Não importa.
Importa
que ambos tenham a consciência que aquilo que conseguiram foram
juntos, em família. Nada mais triste do que ver casais se
despedaçando enquanto um deles tenta desesperadamente dizer que foi
o responsável pela compra da casa, do carro...
Não
existe instituição mais atacada hoje do que a família. Querem
mudar seus conceitos, seus valores. Casamentos deixaram de ser
perenes, duradouros, pra ter prazo de validade, na ideia derrotada
que "se der errado eu separo" (primeiro passo para o
fracasso). Namoros que atropelam seus limites. Pais que não tem
tempo para orar, abraçar seus filhos. Filhos educados pela rua.
A
reconstrução dos muros de Jerusalém, citada no texto por Neemias,
deveria ser em família. Ao ficar pronto, todos podiam dizer "essa
parte do muro foi minha família quem fez". Esposas ajudando
maridos. Filhos ajudando os pais ou quando pequenos demais para
trabalhar, brincavam próximos, vendo os pais unidos.
Aliás,
diga-se de passagem, inveja e desejos alheios são frutos de muros
baixos. Aí dá tempo pra ficar olhando o jardim, a esposa, o emprego
alheios e esquece de viver em contentamento com o que Deus lhe deu.
Meu
amigo, há tempo. Que tal começar hoje a construir os muros de
proteção e limites da sua família, trocando o eu - fiz - pelo nós - fizemos? Sua
família te espera!