terça-feira, 28 de agosto de 2012

Genealogia


Gn 05,24


E andou Enoque com Deus, e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou.

O cap 05 do livro de Gênesis vem mostrar uma série de genealogias e o tempo de vida de alguns servos. Em todos há o registro de uma herança nesta vida (tempo de vida e filhos gerados) e em comum a herança que cabe ao homem (e morreu...). Enoque deixou uma herança de vida, mas não teve sua herança de morte.

Quando observamos a genealogia de Jesus vemos que como Deus, Jesus tem Pai e não tem mãe (embora a religião tente dar uma acrescentada), e como homem Jesus teve mãe e não teve pai.
Ao ser crucificado, Jesus levou a herança de morte que era devida ao homem e quando ressuscitou nos deu a herança que Enoque experimentou (estar com Deus eternamente).
Em resumo: não se preocupe com sua genealogia, se você é filho do rico, do pobre, do simples, do poderoso, importa que agora você tem uma nova genealogia, filho de Deus, com direito a herança da vida eterna.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

As dores do corpo, dois pesos e duas medidas...

E aí? Vai sair?
Escrevo pela última vez sobre essa pergunta...

A medicina permite hoje a retirada no corpo humano de diversos órgãos. Tira-se pulmão, rim e até coração e mesmo assim o corpo ainda vive. Mas não há ainda como ficar sem o sangue.

Em momentos de dores no corpo, tudo que precisamos nesta hora, (e está acontecendo) é de um bom transplante.

Jesus deu ao corpo (igreja) o único elemento que não tem como ficar ausente, que é o sangue. O sangue que representa o Espírito Santo, está muito bem obrigado, continua falando, agindo no nosso meio. Se o sangue estivesse contaminado, seria o caso de procurar um outro corpo, mas não é o caso, o que se vive hoje é só um órgão que deu um problema, mas que será resolvido a seu tempo.

Por fim, entre rumores, mentiras e verdades que se misturam, dá pra ver um problema naqueles que se deixaram fraquejar neste momento. Tem muita gente sentindo as dores do corpo, e realmente não há como não senti-la, mas estão ignorando a benção, o remédio, a alegria de fazer parte de um povo eleito.

Quando contamos alguma benção, alguma operação de maravilhas, tem sempre alguém pra dizer: “Ah, mas foi lá onde Judas perdeu as botas”, agora quando tem um problema “lá onde Judas perdeu as botas” aí o tratamento dado ao caso é diferente, parece que foi dentro de casa. Dois pesos e duas medidas...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Homens como ribeiro


I Rs Cap 17: 7a Mas, decorridos alguns dias, o ribeiro secou...

No tempo de uma grande estiagem Deus ordenou que Elias ficasse próximo a um riacho. Todos os dias o Senhor mandava corvos alimentarem o profeta com pão e carne. A água Elias tirava do ribeiro.

Até que um dia aquele rio secou e simplesmente Elias foi embora daquele lugar. Poderia o profeta de Deus, acostumado a grandes proezas, dar uma “ordem” para que o riacho voltasse a ter água, mas não o fez, preferiu partir.

Nessa passagem, o rio representa aquele tipo de pessoa que nunca deu a Jesus, tipificado aqui por Elias, nada além daquilo que é próprio da sua natureza. Que vantagem fez o rio em fornecer água ao profeta? Poderia, usando aqui uma prosopopeia, o rio se gabar disso? Não, não poderia. A água é próprio do rio, não fez mais do que sua obrigação. Assim, alguns vão ficando na presença de Deus. Oferecem uma presença dia de domingo na igreja, dizem bem de si próprio ao pagar suas contas em dia ou simplesmente ao não fraudar o imposto de renda. Enfim, estão somente fornecendo a Deus aquilo que é próprio do homem.

Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade.” Jo 4.23,24.

Aqueles que estão vivendo assim, dando a Deus um culto de emoções, voltados ao espetáculo ou ao suprimento das próprias vontades humanas correm o risco do rio. Vão secar.

Seca-se a erva, cai a flor...e no dia que isso acontecer, Jesus vai procurar outro que O adore.

Aqueles que conheceram e serviram verdadeiramente a Jesus, não secarão...

porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna"(João 4:14)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

É tempo de cortar árvores

Ageu 1:8 Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o SENHOR. 

É fato que em nossos dias é cada vez mais difícil genuínas conversões. Lidamos muitas vezes com “meias conversões”, resultado de uma mentalidade religiosa, propagada em massa pelos veículos de comunicação que aceitam crentes que não se desligam das coisas mundanas.

Isso tudo é resultado da estratégia do adversário. As árvores (homens) estão cada vez mais fixadas em montes, colocadas em lugares altos, de fama, de nobreza, é o antropocentrismo. O templo por sua vez, que representa as coisas do Senhor, está cada vez mais sendo colocado abaixo, como se o homem estivesse acima de Deus.

Diante de uma realidade tão terrível, Deus dá uma orientação ao povo Dele. Subi ao monte e trazei madeira. Há muitas arvores que estão em altos montes, protegidas pelo dinheiro, pelo status, pela política, mas na verdade, estão sujeitas a todas as intempéries deste mundo. Nossa missão é ir cortar essas árvores, retirar o que liga elas a esta terra e trazê-las para o templo, onde agora sim, terão uma função.

No templo, a madeira era revestida de ouro. Se como árvore, esta viveria alguns anos, como madeira revestida de ouro, a durabilidade é muito maior.

Quem chegava no templo, não via madeira, via o ouro. Quem vê uma vida transformada, não vê mais agora os erros, o pecado, os problemas da madeira, mas vê no servo o poder de Deus, de uma nova vida em Cristo Jesus.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Araúna e o rei

E disse Araúna: Por que vem o rei meu Senhor ao seu servo? E disse Davi: Para comprar de ti esta eira, a fim de edificar nela um altar ao SENHOR, para que este castigo cesse de sobre o povo.
2 Samuel 24:21

Davi vai ao encontro de Araúna no momento onde um juízo estava sendo executado. Araúna por sua vez, estava trabalhando, cuidando da sua vida profissional. O rei então oferece comprar a eira e edificar nela um altar ao SENHOR para que o juízo cessasse. Olha nossa história ai de novo...

Quanto mais longe do REI, do Senhor, mas o homem se preocupa com sua vida profissional. O homem dos nossos dias está engajado a cada dia mais trabalhar e trabalhar, visando adquirir bens para esta vida e nem está atento ao momento profético.

Vendo a condição cega do homem, Jesus veio a este mundo para livrar o homem do juízo do pecado. É interessante que todo aquele juízo fora provocado pelo próprio Davi e seus erros. Jesus era e é perfeito, não tinha erros, mas levou sobre si todos os nosso pecados para que nele fosse executado todo o mal que estaria sobre nós. E, vendo Davi ao anjo que feria o povo, falou ao SENHOR, dizendo: Eis que eu sou o que pequei, e eu que iniqüamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? 2 Samuel 24:17

Davi aqui é uma figura maravilhosa de Jesus, colocando-se no lugar da ovelha para sofrer por ela.

Por fim, Davi pagou pela eira e fez um altar ao Senhor. Colocando-se sobre o nosso juízo, Jesus comprou com alto preço (sangue inocente) a nossa eira (coração) e nela edificou a obra do Senhor. Glória a Jesus! (mensagem sugerida por Geovanne, escrita por mim).

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

o Filho VIVO

1 Reis - Capítulo 17:24: Então a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.


Enquanto Elias ficou na casa da viúva, multiplicou a farinha, o azeite. Nada faltou. Tudo ia muito bem até o dia em que o filho dela morreu. Neste momento aquela mulher esquece tudo que viveu com a presença do profeta, toda abundancia de alimento. Sua alma fica amargurada e ela chega a questionar a presença de Elias. O homem de Deus então ora e o filho da viúva revive. Vivo o filho, a viúva diz que agora conhece que ele é homem de Deus e que a palavra da sua boca é verdade.

Nesta última hora o servo do Senhor não pode apenas viver a experiência do materialismo, do aumento de riquezas. Ainda que válidas, essas não são as experiências que nos mantém na presença do Senhor.

O que nos faz conhecer verdadeiramente ao Senhor é a experiência do filho vivo. Vejamos:
Abraão viveu toda sua vida lembrando-se do filho vivo e não de um filho morto. (Isaque foi poupado do sacrifício e em seu lugar morreu um cordeiro).
Jacó não morreu no tempo da fome porque o filho que ele achava que estava morto, na verdade estava vivo (José).
Na saída do Egito, a grande marca do êxodo foi a manhã em que todas as casas egípcias havia um filho morto, mas na casa dos israelitas os filhos estavam vivos.
A maior verdade disso é próprio filho de Deus. Louvamos ao Senhor porque o Seu Filho Unigênito não está morto, mas está vivo no nosso meio.

O filho fala da obra do Senhor nas nossas vidas. Não adianta prosperidade, não adianta riquezas se o filho esta morto. Não há nada que se pode falar ou fazer que console a tristeza dos pais ao verem o filho morto. Há crentes que nada está bom, parecem que vivem com amargura na alma, isto porque o filho morreu dentro deles.

Mas quando o filho está vivo dentro de nós, ai sim verdadeiramente podemos dizer o que aquela mulher disse: Nisto (no filho vivo) conheço agora (porque antes não conhecíamos) que tu és homem de Deus (Jesus é então reconhecido e valorizado por nós como filho de Deus) e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade (Jesus trouxe a nós Palavra de vida, mesmo porque, Ele é o caminho, a verdade e a vida, Ele é a Palavra de Deus).

Elias era só um tipo. Permitiu que a morte atingisse o filho da viúva. Se convidarmos a Jesus para morar na nossa casa (coração) Ele jamais permitirá que a morte atinja a obra do Senhor nas nossas vidas.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O cego a beira do caminho

Lucas 18:41 Que queres que eu te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu torne a ver.

      A resposta do cego a indagação de Jesus era que ele TORNASSE a ver, ou seja, um dia ele viu. Um dia o homem também viu, porém o pecado o cegou, fazendo com que se tornasse um ser materialista e racional. A cada dia mais a razão impede o homem de enxergar a salvação, que é pela graça e não pelas obras.
     O segundo detalhe é que Jesus encontra o cego quando saía de Jericó. O cego estava ali naquela condição de mendigo, fora da cidade, porque Jericó o recusou. Assim como aquela cidade recusou aquele homem, assim é o mundo e o seu sistema; ele tira do homem aquilo que ele tem de mais valor: a salvação; e quando ele não tem mais nada de valor em sua vida e já esta completamente cego, o mundo nos recusa e lança-nos para fora. A nossa sorte é que um dia o Senhor passou em nosso caminho perdido, Lembrou da condição de miséria que vivíamos, nos ouviu, nos fez ver. O melhor é saber que quando abrimos os olhos, a primeira coisa que vemos foi Jesus, “Yeshua”, Salvação! Mensagem sugerida pelo irmão Geovanni – Mirai/ MG.