quinta-feira, 31 de março de 2011

Os dez leprosos


Lc 17
14: E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos.
17: E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?
19: E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.

Na história dos dez leprosos  tivemos 100% de cura, 10% de salvação.

Há alguns dias atrás alguém comentou que se Deus fizesse um milagre na vida de um parente que ela gostava muito ela seguiria ao Senhor. Não posso julgar o coração de ninguém, mas uma coisa é muito clara; para seguirmos ao Senhor não é necessário que Deus faça um milagre no outro, é necessário que eu reconheça o milagre que Ele fez na minha vida.

Os sacerdotes eram os responsáveis por declarar a cura e o contágio da lepra. Certamente aqueles nove  homens ficaram tão felizes em ouvir dos sacerdotes (homens) que estavam curados que se esqueceram realmente de quem os curou. Certamente, pela frieza espiritual que abatia e corrompia as autoridades religiosas daquela época, dificilmente durante o sacerdócio, algum deles teve o prazer de declarar a cura daquela doença.


O povo de Deus faz parte da minoria, só 10%, mas interessante, quem está neste grupo desfruta das bençãos que os 100% desfrutam, mas quem esta na multidão, nem sempre desfruta da benção que este seleto e especial povo tem! Ouvir: “a tua fé te salvou”.

terça-feira, 29 de março de 2011

A cigarra e a formiga


Pv 06

V 06 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, olha para os seus caminhos e sê sábio;
V 08 Prepara no verão o seu pão, na sega ajunta o seu mantimento.

O texto lembra uma conhecida fábula intitulada  “A Cigarra e a Formiga”, onde a formiga trabalhava para ajuntar alimento enquanto a Cigarra vivia a cantar sem se preocupar.

Percebemos que os religiosos de hoje continuam a “fabular”. Escrevem e dizem por aí que o juízo não existirá, ou ainda que o homem pode nascer e morrer quantas vezes quiser até se tornar um ser melhor, anulando completamente o sacrifício do Senhor Jesus. Outros ainda vão mais longe, dizendo que ainda seremos uma borboleta ou um belo cãozinho vira-lata. Paro por aqui, para não citar contos piores...

A vida não é uma fábula e por isso mesmo precisamos do bom conselho do Senhor para não errarmos, afinal de contas, nem sempre temos outra chance para consertar, ou ainda, as vezes más escolhas deixam seqüelas.

Como a formiga trabalha no verão, assim trabalham os servos hoje, aproveitando o calor (fogo do Espírito Santo), vão a cada dia ajuntando o pão (Palavra revelada) para estarem preparados para o inverno. Os que se prepararem não passarão o inverno aqui, mas aqueles que ficaram cantando como cigarras, parodiando com a vida, fazendo shows sem se preocupar, ficarão para enfrentar o frio, a ausência do Espírito Santo que será tirado com o arrebatamento da igreja.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Estou vivo?


At 20, 09

E, estando um certo mancebo, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto.


A história do jovem Êutico em muito se assemelha a história de Adão. Ambos encontravam-se em um lugar de luz. Adão DIVIDIU-SE entre a voz do Senhor e a voz do inimigo. Êutico DIVIDIU-SE entre a voz do Senhor e a vontade da sua carne.  Nas duas histórias, quando tiveram contato com as coisas terrenas o desfecho foi morte, mas percebam, o que os levou a queda foi ter uma mentalidade dividida, por isso Jesus em seu ministério disse aos seus discípulos que a palavra do servo é sim, sim e não, não, ensino reforçado no livro de Apocalipse, ou quente ou frio!

No entanto, se herdamos de Adão o pecado, a morte, tivemos a mesma herdade que o jovem Êutico teve em sua história. Paulo representa a pessoa do Senhor Jesus, que desceu do alto e veio ao encontro do homem que estava morto e nos deu vida.

Interessante percebermos na história do jovem que ele morreu dormindo e quem morre dormindo não sabe que morreu.(conclusão lógica!!!).

Assim vive parte da humanidade. Aqueles que não tiveram um encontro com Jesus estão na condição daquele jovem, pois, não mais discernem o momento em que vivem, e como um morto, vivem guiados pela vontade alheia e o que é pior, não sabem disso.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tabernáculo - Parte III


Salmo 84:1
Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos exércitos.

Que bom seria se, ao entender a salvação, “pluft”, em um piscar de olhos estivéssemos diante do Senhor. Mas não é assim, como vemos no primeiro estudo, Deus tem um projeto de usar a vida do homem. E este projeto vai se consolidar com a vida na igreja. Aqueles que foram “chamados para fora” tem agora uma missão. Manter-se  no processo da salvação e levá-lo a quem ainda não conhece.

Mas no meio do caminho encontramos algumas “redes”.

Ver http://doquestacheiocoracao.wordpress.com/2011/03/16/senhor-solta-aqui-o-meu-pe

Encontramos o mundo e a religiosidade.

Ver: http://eternidadepelapalavra.blogspot.com/2011/02/sede-da-alma.html

Jesus disse que nos fins dos tempos o amor de muitos se esfriaria. Há alguns dias atrás vimos os noticiários mostrando uma fuga em massa de cidadãos infratores fugindo de um aglomerado urbano na cidade do Rio de Janeiro. Muitas pessoas comentaram que deveriam ter matado “aquela gente”. Este é um sentimento que cada vez mais invade o homem. Invade em coisas pequenas e banais, assim como quem vê um filme e fica torcendo para o mocinho matar o vilão no final. Será que este é o sentimento no servo nesta ultima hora?

O texto apresentado diz que quão amáveis são os teus tabernáculos. Estudamos ate aqui para entender que nós somos os tabernáculos de Deus. Que nem todos realmente são bons aos nossos olhos, mas quem é digno de julgá-los bons? Se Jesus, aquele que é perfeito, age advogando ao nosso favor e não julgando, quem dá direito ao homem de assim o fazê-lo?

A Bíblia deixa registrado que ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor nada valeria...
Essa é a missão da igreja, mostrar ao mundo que os valores, os sentimentos, o amor que eles perderam por causa do pecado, nós não perdemos, não por nós, mas porque o amor de Cristo foi manifesto em nós. O amor do noivo pela noiva, do Senhor Jesus por sua igreja.

Após o entendimento da salvação (estudo I), da eternidade (estudo II), entendemos agora a vivência na igreja (estudo III). O amor do Senhor.

 Levantemos o estandarte da igreja. Há vidas para serem resgatadas. A pergunta não pode ficar calada: a quem enviarei? Eis me aqui, envia-me a mim.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tabernáculo - Parte II


Em continuação ao livro de Êxodo encontramos no livro de Levítico uma nova citação do Tabernáculo. Desta vez,  Deus institui a Festa dos Tabernáculos.

Era uma das festas mais populares do povo de Israel. Esta festa trazia lembrança ao povo durante o período em que Israel, após sair do Egito, viveu em cabanas e teve como referência no meio do deserto o Tabernáculo.

Resumidamente, o povo vinha de todo o país e concentrava-se ao redor de Jerusalém (Após a entrada do povo na terra prometida). Construíam cabanas feitas de folhas de palmeiras, cítricos, etc, e ficavam ali durante sete dias, quando então entravam na cidade de Jerusalém. Por si só, esta história revela profeticamente a esperança de um povo que aguarda ansiosamente o dia da entrada na Jerusalém Celestial. Enquanto isso, vamos “tabernaculando” nesta vida. Como as cabanas ao redor de Jerusalém somos nós, alguns se conservam mais, outras rapidamente se deterioravam. Uns vivem mais, outros menos, algumas cabanas são boas e fáceis de lidar, há outras que sempre parecem estar revestidas de cítricos, tendo sempre um espinho para machucar o próximo.

Na primeira parte vemos o entendimento de salvação quando Jesus entra no coração do homem. Na parte dois o entendimento se estende. O homem começa a desejar a terra prometida, a eternidade.