terça-feira, 27 de novembro de 2012

Por que os quatro Evangelhos a respeito de Jesus Cristo?



    Não seria mais conveniente apenas uma bibliografia única e completa a respeito da vida de Jesus?
Para responder a este questionamento é sempre bom conhecer um pouco mais sobre um livro que é um dos maiores best-seller de todos os tempos: a Bíblia. O objetivo não é ser o dono da VERDADE, mas expor pontos de vistas, no intuito de fazermos uma reflexão sobre as Escrituras Sagradas. 
Quanto a VERDADE não tivemos oportunidade de conhecer a sua definição quando Pilatos fez esta pergunta a Jesus (João 18: 38), mas, infelizmente, ele não esperou a resposta. Virou-se e foi ouvir os sacerdotes que, por inveja, traziam aos seus ouvidos muitas inverdades a respeito dele. Assim, às vezes somos nós. Temos inúmeras chances de ouvirmos de fonte segura, do Espírito Santo, a respeito das verdades eternas, mas não temos interesse. Preferimos ouvir as tolices daqueles que, segundo os seus interesses de poder e inveja, trazem-nos as suas alegorias e as suas mentiras, transtornando a VERDADE e causando muito males a alma do homem.
Em resposta a pergunta, um dos grandes objetivos das Escrituras é a salvação do homem que se encontra em algum ponto da Terra. O número quatro tipifica, na Bíblia, a Terra. Então, o homem a ser salvo pelo conhecimento da obra redentora de Jesus Cristo encontra-se em algum ponto geográfico da mesma, norte, sul, leste ou oeste. Daí a razão dos quatro evangelhos. Onde o homem estiver, com certeza, chegarão até ele às boas novas da salvação.
Cada evangelho tem um propósito. O de Mateus, por exemplo, foi escrito para mostrar aos judeus que Jesus é o Messias. Ao iniciar o seu relato, tenta provar, através da genealogia, que Jesus é da linhagem de Davi – o Messias.
O segundo, Marcos, um evangelho bem resumido e que usa muitos verbos que conotam movimento. Foi escrito para os romanos, que dominavam politicamente a região. Eles, devido às constantes guerras, não tinham muito tempo para ler um evangelho longo. Logo, foi objetivado mais para aqueles que não têm tempo e que querem ganhar o MUNDO, conquistar as suas riquezas. Para esses, caso, houve a providência divina, um livro de poucas páginas, porém tem o suficiente para o homem conhecer o Salvador.
Lucas, médico, e como conhecedor da relação entre José e Maria apresenta uma genealogia diferente de Mateus; a de Maria. Usa uma linguagem mais rebuscada, mais detalhista dentro dos aspectos humanos, para alcançar aqueles que se acham sábios: os gregos, que culturalmente dominavam a região. Então, se o homem se julga sábio, houve também a providência divina para os mesmos.
O Evangelho de João é completamente diferente dos demais. Não tem parábolas e apresenta Jesus como FILHO DE DEUS e não o de Maria ou de José. Usa uma linguagem mais sublime, mais celestial, para aqueles que querem conhecer o Jesus, SALVADOR: o Filho de Deus que habitou entre nós.
Concluindo, parece-nos que Deus, na sua infinita sabedoria, procura levar ao homem, nos quatro cantos da Terra, onde ele estiver, a maior noticia de todos os tempos, através dos quatro evangelhos: Na cidade de Davi nasceu o SALVADOR para todos os homens. Na união dos quatro evangelhos temos uma visão completa de todo o projeto de Deus para o homem: A salvação eterna pois os evangelhos não se contradizem, mas se completam.
Mensagem: L.V.
foto: adpalmafrancateologia@wordpress.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A imprevisibilidade



Quando Jesus transfigurou-se não saiu gritando a todos: “Olha aqui gente, veja como estou brilhando”. Não, Jesus não fez isso. Ao contrário, muitas vezes operou curas, maravilhas e pediu aos agraciados que nada dissessem a ninguém.

Ainda sobre as operações de Jesus, vemos que existe em seu ministério uma característica: a imprevisibilidade.

Jesus curou três cegos de maneiras diferentes. Em cada um de seus milagres, Jesus procedia de uma forma, mostrando ao homem que não podemos engessar o operar de Deus. Não podemos dizer que a benção está no óleo, na rosa, na pedra, ou em qualquer objeto material usando versículos isolados da bíblia, mesmo porque, Jesus nunca repetiu o “modus operandi”, ou em melhores palavras, Jesus não disse que a benção seria pragmática.

Vejam que interessante: no antigo testamento, o culto era previsível. Todos sabiam o que o sacerdote faria, como degolaria o cordeiro, o que faria com o seu sangue, as palavras que falaria, etc. Tudo era muito metódico. Havia apenas um detalhe que era imprevisível: Deus aceitaria ou não aquele sacrifício? Se a resposta fosse não, haveria a morte do sacerdote.

Por uma orientação bíblica, nosso culto é racional (não devemos nos comportar como loucos), logo, existe um momento para o clamor, o louvor, a glorificação, a mensagem, etc, contudo, nosso culto não é como no antigo testamento. O culto é exatamente ao contrário.

Se na velha aliança a única imprevisibilidade era se Deus aceitaria ou não o culto, essa é a parte previsível e certa do nosso culto: Deus já aceitou o sacrifício do Cordeiro Perfeito e o sangue inocente derramado na cruz do calvário já nos livrou do juízo da morte; podemos agora entrar com ousadia no Santo dos Santos. Aleluia!

Se na velha aliança o culto é previsível, para nós é imprevisível. Imprevisível no sentido de saber como se dará a operação de Deus. A igreja fiel herdou de Jesus essa característica. Nós não sabemos se Deus vai curar, se vai resolver o seu problema na hora do clamor, no louvor, durante a glorificação de uma criança, no momento da ministração da Palavra ou ainda na assistência. Mas sabemos, Deus vai operar!

Jesus não veio andando sobre as águas para, como dissemos no primeiro parágrafo, mostrar o Seu poder. Ele fez isso para mostrar a imprevisibilidade de sua operação. Ás vezes, no meio da luta, da prova, (o mar para os discípulos), é de lá que você vai ver Jesus de uma forma que você nunca tinha imaginado. É desse lugar que você vai ouvir a voz mansa e suave do Salvador dizendo: “Não temas!” 

Para o áudio da mensagem, clique AQUI

Foto: paraondeir.com.br

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Varrendo a casa



Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
Lucas 15:8

Certo dia desses, conversando com uma amiga minha, dizia esta que sabe o quanto sua casa está suja, mas que Deus a conhecera desta forma. (sic)

Lembrei-me da parábola da mulher e suas dracmas.
Não minha cara amiga, você não sabe o quanto sua casa está suja!

Sábado é dia de limpeza lá em casa. A gente faz um grande esforço para deixar tudo muito bem limpinho, mas qualquer pessoa mais detalhista que chegar, poderá dizer: “olha, ali ainda está sujo”, “tem uma teia de aranha ali...”.

Assim é a parábola das dracmas perdidas. Assim que se deu conta, a mulher acendeu a luz e varreu a casa.

Precisamos:

Acender a luz, figura do Espírito Santo, e que ELE visite a nossa casa e nos mostre aquilo que muitas vezes está oculto a nós mesmos. Precisamos que Ele nos mostre aquela mágoa escondida, aquele rancor guardado, aquele pecado esquecido no mais distante espaço do coração...

Às vezes alguém chega na sua casa e vê que tem algo sujo, porém, pela falta de liberdade e intimidade, não vai te dizer.

Muitas vezes o Espírito Santo é apenas um espectador na sua vida. Às vezes ele aparece aos domingos, ou outro dia “santo” qualquer, mas ainda não tem intimidade suficiente para te dizer onde está a sujeira. Não se engane, Ele é melhor do que você e eu para ver problemas na “casa” do coração.

Acendida a Luz é preciso varrer a casa. Deus pode ter te conhecido desta forma (com uma casa suja), mas não é assim que Ele quer que ela fique.

Meu pai dizia que o porco se acostuma ao chiqueiro. Dizia isso ao olhar para o meu quarto. Bem, isto não vem ao caso...rssrrssr

Por incrível que pareça, o homem acostuma-se a sujeira do pecado. É preciso varrê-lo da nossa casa. Fazer uma verdadeira faxina, porque Jesus está as portas e quer fazer morada, até mesmo na mais humilde casa, mas tem que estar limpinha.

Fonte da foto: olhares.uol.com.br

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Onde está Deus?



Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Gn 22, 7b

Inocentemente, Isaque fez uma pergunta profética que seria banalizada pelo povo.

Na última postagem vemos Deus perguntando ao homem: onde estás? (Para quem não acessou a mensagem anterior, clique aqui).

Com o passar do tempo o homem deixou de responder a essa pergunta e passou a fazê-la, onde está Deus?

O homem pecou, se escondeu e é ele que quer perguntar onde está o Senhor. Corre de um lado para o outro, procura em várias religiões...

Em momentos mais difíceis, até blasfema: onde está Deus que não cura meu familiar? Onde está Deus que ainda não abriu uma porta de emprego pra mim? Onde estás?

Se muitos não respondem a Deus onde estão, Deus respondeu ao homem onde está.

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. Jo 01: 14

A pergunta de Isaque não ficou sem resposta:

No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Jo 01:29

Nós não ficamos sem resposta. Ele está no nosso meio, Se fez homem e disse que estaria conosco até a consumação dos séculos. Glória a Jesus!!! 

Fonte da imagem: foto

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Uma pergunta para ser respondida


Gn 03:09 E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?

Normalmente as pessoas não gostam de perguntas. Se sentem, muitas vezes, invadidas, perseguidas. Mas perguntas podem nos fazer muito bem, ás vezes servem para nos tirar da nossa “zona de conforto”.

Jesus usou disso no seu ministério. Vejamos:
Quem dizes que sou ? Ou ainda... querem ir também ? (momento que a multidão o abandonara).

A primeira pergunta que a bíblia traz de Deus para com o homem deve hoje ser respondida por cada um de nós. É lógico e evidente que pela onisciência, onipresença e onipotência do Criador, que Ele sabia a condição de Adão naquele momento pós pecado. (nu, envergonhado, escondido). Mas queria ouvir do homem sua condição:

Adão poderia ter se enganado.

Onde estás? Como está sua vida sentimental Adão?

Oh Senhor, vai muito bem obrigado. Sou casado com a melhor esposa do mundo. (talvez porque até aquele momento era a única).

Essa não era uma verdade. Na continuação do dialogo, vemos Adão reclamando de sua esposa (Foi a mulher quem me deu o fruto...).

Onde estás? Como está sua vida profissional?

Oh Grande Deus, vai excelentemente bem. Trabalho no cuidado do Jardim do Éden. Veja quanta terra eu cuido.

Mentira. No projeto, Adão já estava destituído daquele lugar.

Onde estás? Como está sua vida espiritual?

Oh Senhor, Glória a Ti, vai muito bem também. Moro no paraíso e converso com o Criador todos os dias.

Outra mentira. A partir daquele momento, Adão não moraria mais naquele lugar, tão pouco ouviria todos os dias a voz do Senhor.

Quantos hoje vivem como as possíveis respostas de Adão. Uma vida de fantasia, de mentiras. Casamentos de fachada, famílias em ruína, por falta de coragem de se achegar a presença do Senhor e confessar que precisam Dele.

Quantos hoje vivem vidas financeiras e profissionais de ilusão. Vivem com roupas, carros e casas se ostentando pela sociedade, mas não pagam o mercado, o açougue. A sociedade vive hoje no capitalismo consumista. Como dizem no curso de marketing que certa vez fiz, “as pessoas não compram o que elas precisam, elas compram aquilo que nós as fazemos comprar”. Isso seria irrelevante se não estivesse atingindo o povo de Deus.

Quantos hoje não vivem dizendo que fazem parte da obra, mas o coração ainda não se encheu de salvação. Quantos não estão como nosso Adão, se enganando...

Essa postagem continua...


Sugestão do texto: irmão Joel - Cataguases / MG
Imagem:  tramavirtual.uol.com.br

terça-feira, 6 de novembro de 2012



A razão não atinge o céu...

Quando o homem tentou construir uma torre que tocasse o céu (A famosa torre de babel), fruto da ideia humana, foram espalhados e ficaram confundidos pelas línguas diferentes que se formaram.

Quando do alto, Jesus batizou seus discípulos com o Espírito Santo, houve línguas diferentes, mas cada um escutava na sua própria língua. Com a pregação de Pedro, houve conversão e união dos irmãos.

Quando Jesus nasceu, o céu estava em festa, mas os homens dormiam. Era noite, mas a luz dos anjos que adoravam o menino fez dia. (Lc 02:09)

Quando Jesus foi crucificado, até o Pai virou-se para não ver a dor e o sofrimento do FILHO. Tristeza no céu. Já na terra, as pessoas faziam questão de olhar aquela cena horrível. Era festa na terra (páscoa).

Na morte de Jesus, era dia, mas tornou-se noite com as trevas que cobriram a terra.

Quando Jesus nasceu houve a morte das crianças.
Quando Jesus morreu muitos mortos ressuscitaram.

E você ainda quer entrar no céu pela sua razão?

Fonte da foto: bemviverapometria.wordpress.com