Quando Jesus transfigurou-se não saiu gritando a todos: “Olha aqui gente, veja como estou brilhando”. Não, Jesus não fez isso. Ao contrário, muitas vezes operou curas, maravilhas e pediu aos agraciados que nada dissessem a ninguém.
Ainda
sobre as operações de Jesus, vemos que existe em seu ministério
uma característica: a imprevisibilidade.
Jesus
curou três cegos de maneiras diferentes. Em cada um de seus milagres,
Jesus procedia de uma forma, mostrando ao homem que não podemos
engessar o operar de Deus. Não podemos dizer que a benção está no
óleo, na rosa, na pedra, ou em qualquer objeto material usando
versículos isolados da bíblia, mesmo porque, Jesus nunca repetiu o
“modus operandi”, ou em melhores palavras, Jesus não disse que a
benção seria pragmática.
Vejam
que interessante: no antigo testamento, o culto era previsível.
Todos sabiam o que o sacerdote faria, como degolaria o cordeiro, o
que faria com o seu sangue, as palavras que falaria, etc. Tudo era
muito metódico. Havia apenas um detalhe que era imprevisível: Deus
aceitaria ou não aquele sacrifício? Se a resposta fosse não,
haveria a morte do sacerdote.
Por
uma orientação bíblica, nosso culto é racional (não devemos nos
comportar como loucos), logo, existe um momento para o clamor, o
louvor, a glorificação, a mensagem, etc, contudo, nosso culto não
é como no antigo testamento. O culto é exatamente ao contrário.
Se
na velha aliança a única imprevisibilidade era se Deus aceitaria ou
não o culto, essa é a parte previsível e certa do nosso culto:
Deus já aceitou o sacrifício do Cordeiro Perfeito e o sangue
inocente derramado na cruz do calvário já nos livrou do juízo da
morte; podemos agora entrar com ousadia no Santo dos Santos. Aleluia!
Se
na velha aliança o culto é previsível, para nós é imprevisível.
Imprevisível no sentido de saber como se dará a operação de Deus.
A igreja fiel herdou de Jesus essa característica. Nós não sabemos
se Deus vai curar, se vai resolver o seu problema na hora do clamor,
no louvor, durante a glorificação de uma criança, no momento da
ministração da Palavra ou ainda na assistência. Mas sabemos, Deus vai operar!
Jesus
não veio andando sobre as águas para, como dissemos no primeiro
parágrafo, mostrar o Seu poder. Ele fez isso para mostrar a
imprevisibilidade de sua operação. Ás vezes, no meio da luta, da
prova, (o mar para os discípulos), é de lá que você vai ver Jesus
de uma forma que você nunca tinha imaginado. É desse lugar que você
vai ouvir a voz mansa e suave do Salvador dizendo: “Não temas!”
Para o áudio da mensagem, clique AQUI
Foto: paraondeir.com.br
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Glória a Deus. Muito boa a Palavra, que o Senhor continue nos surpreendendo através de Sua Palavra e dos mistérios do Reino de Deus.
ResponderExcluirAmigo, também recebi uma benção com esta mensagem. Espero que o Senhor, através desta ferramenta (blog na net) possa multiplicá-la em muitos corações.
ResponderExcluirabraços
Texto maravilhoso e super coerente, a imprevisibilidade é uma das coisas que nos difere Dele, se fosse assim como nós previsíveis seria Ele Deus?! Deus é perfeito, imprevisível, nós imperfeitos e totalmente previsíveis, isso basta para reconhecermos a grandeza e total autoridade de Deus para fazer aquilo que lhe apraz.
ResponderExcluirQue bom que é assim né. Deus é perfeito e um dia seremos como Ele.
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