quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quanto vale uma alma?


Lucas - Capítulo 15


4: Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?

A sequencias das parábolas deste capítulo do livro de Lucas nos mostram a valoração do Senhor, que por sinal é bem diferente da valoração humana.

Começa com uma ovelha que se perde das outras noventa e nove. E sai o pastor atrás de 1% do perdido...

Continua com a uma dracma que se perde das outras nove. E vai a mulher atrás de 10% do que perdeu...

Termina com o filho pródigo. E o pai o recebe de volta, 50% do que havia perdido...

Para o mundo podemos ser apenas um número, para o Senhor temos um valor imensurável. Ainda que estejamos escondidos no meio de um grande rebanho ou tratados de forma individual, o amor e o cuidado do Senhor nos alcançará. Pode parecer mais fácil cuidar de 99 ovelhas que estão perto e nem sempre é confortável ir atrás de uma ovelha que está longe, por isso Jesus disse que grande é a ceara e poucos os ceifeiros. Vamos combinar, é muito mais fácil cuidar do rebanho que está perto...

Ainda que esteja em cidades longínquas ou mesmo bem perto, aqueles que realmente amam ao Senhor entendem que precisamos buscar as ovelhas perdidas, afinal de contas, o Senhor não desistiu de mim, quem sou eu para desistir de uma ovelha de SEU REBANHO?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A terceira hora

Atos - Capítulo 2

15: Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia.
Pedro foi um discípulo do Senhor que o acompanhou durante seu ministério, e os evangelhos deixam registrado algumas características de Pedro que nos traz um ensinamento muito profundo para entendermos este momento em que a igreja do Senhor tem vivido.
Certa vez estando Jesus com os seus discípulos, Jesus os perguntou o que a multidão estava falando sobre ele. E alguns deles responderam dizendo que Ele era Elias, ou João Batista ou um dos profetas antigos, mas Pedro, cheio do Espírito Santo levantou e disse: “ Tú és o Cristo o filho do Deus Vivo“, ou seja, naquele instante ele estava dizendo que Jesus não era um simples personagem histórico que ficou no velho testamento, que a historia encarregou de contar, mas era o DEUS FILHO.
A partir daquele momento Pedro passaria a falar daquilo que ele ouviu e que foi gerado pelo Espírito Santo, ou seja, algo que seria profético.
O projeto estava agora voltado não somente para os judeus, mas também para os gentios, para uma igreja que estava ali sendo formada e forjada , e esta terceira hora foi a inauguração, a consagração desta igreja, esta terceira hora tinha uma característica: era a operação gloriosa do Espírito Santo, falava de um mistério que estava ligado a igreja, a ressurreição para todo aquele que tem a experiência de um novo dia.
Conclusão
A profecia de Joel estava sendo cumprida, e esta profecia abrange todo o tempo da igreja, João Batista disse acerca de Jesus “E Ele vos batizará com fogo” e hoje o Senhor tem batizado uma igreja com fogo, porque o mundo está envolto a trevas palpáveis. Mas há uma igreja e um povo que em suas mãos tem candeias acessas, cheias do Espírito Santo, aguardando pelo dia em que se ouvirá o grito “Eis ai o noivo, saiamos ao encontro".
 Mensagem feita por: Sebastião Júnior, vulgo "Junin". Cataguases - MG

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Fontes Superiores e inferiores


Josué - Capítulo 15


19: E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra seca, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.

Em toda  divisão há sempre diferenças. Um que uma parte, o outro quer a mesma parte, e assim vai. Mas o texto citado é uma bela figura da divisão que o homem herdou e do pedido que devemos fazer.

Precisamos reconhecer que precisamos de uma benção. O homem que por si só, com sua própria força, razão e inteligência quer vencer, estará fadado ao insucesso.

É interessante perceber que herdamos terra seca. Fruto do pecado. Esta não era a vontade de Deus. O jardim do Éden era terra próspera para nós, mas o homem errou e herdamos dele uma terra seca, sem vida.

A única forma de mudar uma terra seca e com água. Então vemos o pedido de Acsa a Calebe. Pedido este que foi atendido.

Foi-lhe dada fontes superiores e fontes inferiores. Precisamos para viver das fontes inferiores, é uma benção de um emprego, uma cura, provisão na vida sentimental, enfim, coisas importantes para nós, mas que são inferiores quando comparados a fontes superiores. Valores celestiais não se comparam a valores terrenos. Precisamos da benção da eternidade, dos dons espirituais, de ver a ministração de anjos no nosso meio. Precisamos de salvação...essas são fontes superiores.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Que culto é este?


Ex 12:26b
Que culto é este?

Ontem a mensagem do culto foi sobre quando Abraão leva Isaque ao monte para entregá-lo ao Senhor. Isaque então faz uma pergunta que ecoou durante anos e anos. “Vejo aqui o cutelo, a lenha, o fogo, mas onde está o cordeiro?”

Quando Abraão subiu ao monte para “entregar” seu filho ao Senhor, sabia que voltaria com ele. Prova disso que ele diz a um de seus empregados para ficarem ali que eles voltariam.

Mas o que chama atenção é que se Abraão realmente sacrificasse seu filho, aquele culto seria para ele uma grande tristeza. Na verdade aquele culto não poderia começar porque faltava o cordeiro, e todo o culto gira em torno dele. Estava ali tudo pronto, cutelo, lenha, fogo, mas faltava o principal.

Hoje vemos muitos cultos por aí...tem louvor...tem mensagem...tem gente pulando, caindo, dançando...mas onde está o cordeiro? Um culto sem o cordeiro, é basicamente um sacrifício de homens. É um sacrifício para quem canta, para quem ouve, para quem prega. É o homem se sacrificando inutilmente, pois este tipo de culto não alcança o profético, o eterno. Ele não satisfaz a sede da alma. Sem o cordeiro, agora mostrado na expressão de João Batista ao ver Jesus, “Eis o cordeiro que tira o pecado do mundo”, só nos resta perguntar: “Que culto é este?”

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O cuidado do Senhor


I Rs 19, 05-07

5: E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come.
6: E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.
7: E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho.
Elias estava em um deserto. Uma figura profética do homem sem Deus, pois assim como aquele que está no deserto não tem alimento, água para o refrigério, proteção, assim vive o homem no deserto do mundo.
Elias então deita-se debaixo de um zimbro e adormece. Igual o homem de hoje, dormindo para as coisas do Senhor, acomodado no sono e tendo como proteção das intempéries: um zimbro. (zimbro: pequeno arbusto característico do deserto)...só que neste momento, Elias vai ter uma maravilhosa experiência: ver um anjo que vai te dar água e pão. Que maravilha é o dia que o homem acorda do seu sono espiritual e tem uma experiência com o Senhor. Ele vê a ministração dos anjos, o refrigério do Senhor na sua vida (água), começa a se alimentar da Palavra Revelada, o Pão vivo que desceu do céu. Pronto, tornou-se um servo de Deus. Porém a luta ainda não foi embora, Jezabel continua atrás para matá-lo, e Elias volta a dormir. As vezes é assim, teve uma boa experiência, mas no coração, a luta ainda está lá, a mágoa com o irmão, o problema com o vizinho, a esposa que não acompanha para a igreja, e o que era uma experiência maravilhosa vai morrendo, vai esfriando e dorme de novo. Quantos não estão nesta situação? É por isso que tem vezes que o Senhor nos aborda de forma diferente, podemos até pensar: mas que Palavra dura Senhor? Está me dizendo que meu caminho ainda é longo? Eu quero saber que dia minha luta vai acabar... Deus permitiu o espinho na vida de Paulo. Ás vezes permite passarmos por certas situações que nos fazem entender que se ficarmos parados o inimigo vai nos alcançar e a única forma de escaparmos é levantar, alimentar daquilo que o Senhor tem preparado para nós e andarmos rumo a eternidade.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A vinha serve de horta?


2: Então Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha ao lado da minha casa;

I Rs 21, 02a
A história da vinha de Nabote é bem conhecida mas um detalhe nos chama demasiadamente nossa atenção: o intento do rei Acabe em ter a vinha como horta. A vinha de Nabote ficava ao lado do palácio do rei e por causa do valor da vinha (herança de seus pais), aquele servo não abriu mão daquilo que ele tinha recebido.
A bíblia não diz que Acabe iria acabar com a vinha, diz somente que ele a teria como uma horta.
Deus está realizando uma grande obra no meio do seu povo. Diz a Palavra que nos últimos dias a operação do Senhor nesta obra seria de tal maneira que se fosse contada, muitos não acreditariam. Junto a sua grande obra, Deus tem levantado um povo que está disposto a valorizar esta benção, um povo que entendeu que essa obra é o maior valor que recebemos, é a nossa herança.
Mas vejamos o intento do rei: ter a vinha como horta. A vinha é a figura da obra de Deus, a igreja fiel. A horta é a religiosidade. Qual a diferença? Simples, Acabe representa exatamente aqueles que não tem qualquer compromisso com o Senhor, com a herança, com o fruto. Em pouco tempo, Acabe transformaria a vinha em horta, ou seja, não teria o mesmo zelo, não cuidaria, plantaria outras coisas ali no meio e só iria na vinha o dia que quisesse pegar um fruto. Já viu aquelas pessoas que tem uma hortinha nos fundos do quintal? Que vai ali só para pegar um pé de alface para fazer no almoço, mas que se não tiver tá bom também? Costuma a horta estar suja, ou quando não, o fato é, a horta é o compromisso individual, somente da pessoa. Assim vive os Acabes de hoje, procuram a Deus somente quando querem algum fruto, não tem zelo, preocupação, ou quando o tem, esta voltado a si mesmo, e pior, ainda tem ideias de plantar outras coisas, chegam com ideias mundanas e querem levar essa horta para dentro da igreja, resultado: muita gente que começou recebendo uma benção, se perdeu no meio do caminho, perdeu a identidade de vinha (igreja) e hoje está como uma horta (…).
(...) Não vou ousar preencher tal espaço. O cristianismo de hoje se encarrega de o fazê-lo.