terça-feira, 19 de junho de 2018

Profetizando o Corpo



Jo 11, 50 -51. Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.

Embora distante de ser um servo do Senhor, Caifás entregou uma profecia a respeito de Jesus. Disse que Ele morreria por uma nação (Israel), não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus dispersos.

A palavra "Corpo" está ligada a Igreja. Referências? Seguem algumas... "um só corpo" 1Co 10:17 e Rm 12:5, "o corpo de Cristo" em 1Co 12:27 e Ef 4:12. Efésios 05, Hebreus 13 e Colossenses 01 também tratam a respeito.

Por serem saduceus e não crerem em ressurreições, os principais sacerdotes - aqui inclui Caifás - planejam matar Lázaro, a quem Cristo havia ressuscitado. Não havia como negar a maravilha, mas era necessário negar a fé para manter o cargo.

Ele até profetizou, mas munido do sentimento de poder, egoísmo, arrogância, agarrado a seu cargo, abriu mão da Verdade, da profecia e se apegou a algo passageiro. Teve a oportunidade de escrever seu nome no livro da vida, mas errou ao querer ocupar um lugar que não era dele: Sumo Sacerdote!

Caifás nos mostra que é possível profetizar sem viver a profecia; é possível falar de Corpo sem ser membro; é possível "conhecer" a Cristo sem aceitá-Lo como Salvador.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

O choro de José.


Gn 45, 2 E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.


A ordem de José para que os egípcios se retirassem do local em que estavam não foi suficiente para impedir aquele povo de ouvir o choro do governador. Mas aquele era um choro diferente.


Muitos vivem a reclamar com aqueles que nada tem ou nada podem fazer para resolver seus problemas. Murmuram suas decepções profissionais, reclamam do cônjuge, do pastor, da igreja.


Conhecendo a história de José, certamente, antes de chorar suas frustrações para algum egípcio, ele chorou aos pés do Senhor. Chorou em súplica, em lágrimas, em oração, para que o Deus que ele conhecia, o seu Deus, cumprisse as promessas que dantes lhe havia feito.


Resultado: o Egito ouviu seu choro. Não era qualquer choro. Era um choro de alegria, de contentamento, de perdão. Era o choro da promessa do Senhor se cumprindo.


Qual o choro que o mundo escuta de você? Murmuração, derrota, tristeza? Alegrias, perdão, vitória? O choro que o mundo escutará depende do quanto você chora em oração com Jesus. Faça sua escolha.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O que viestes ver?


Mt 11 07 E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto?

Em Mateus 11 a narrativa de Jesus parece dar grande crédito a João Batista. Nascido de mulher, não houve maior. Até aquele momento.

João era uma escada. Um palco. Como diz a Palavra, uma voz que clamava pelo deserto preparando para Aquele que ia de vir. E Veio.

Chegada a hora do show principal, saiu de cena o coadjuvante. E não pense que a posição de João Batista é somenos importante pelas expressões que usei neste texto. Que Deus me ajude a ser um ilustre desconhecido no Seu Reino a ser um famoso conhecido no inferno!

Mas antes disso, ainda se referindo a João Batista, Jesus interroga a multidão o que eles procuravam ao se dirigirem até o profeta. Uma cana agitada pelo vento? Homem ricamente vestido? Um profeta.

Dentro das igrejas há todo tipo de pessoas. Gente que se dobra pelos ventos das novidades, num movimento até bonito pra quem de longe observa, mas sem qualquer conteúdo produtivo. Gente que procura poder, dinheiro, influência, riqueza através do poder do evangelho, esquecendo-se que a vertente das Boas Novas tem diretrizes diferentes e que tal procura (poder, dinheiro...), deve ser feita na casa dos reis que governam esta vida e não na casa de oração...

Ah, sim, vão ver profetas.

Essa é a maior demanda. Pessoas que querem mais do que movimento. Querem algo sobrenatural, querem ver o profeta, mas sem qualquer compromisso com a profecia. Um dom espiritual aqui, uma cura ali, uma visão acolá e de repente uma vida passa sem experiências próprias, sem profundidade. E você? O que vieste ver? Eu vim ver Jesus.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Meu filho; não esqueça de levar pão.


Mateus 16:5 E, passando seus discípulos para a outra banda, tinham-se esquecido de fornecer-se de pão. E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.

Eu me recordo quando criança, meu pai levava meu irmão e eu para pescarmos.
 
Antes de preparar os materiais de pesca, anzóis, isca entre outros, ele ia à mercearia e comprava pão, e o recheava com aquela mortadela que quem já comeu jamais se esquece. Se você está pensando qual mortadela, é aquela que temos por vezes o desprazer de comer a fatia com a pimenta do reino inteira, e não sei por que todas as vezes era eu o presenteado com aquele inesquecível amargo na boca.

Deixando as lembranças de lado, e voltando ao texto, os discípulos não estavam indo para uma pescaria, era, na verdade, uma trajetória pelo mar.

E pelo menos quatro dos discípulos eram pescadores, muito bem-acostumados com este tipo de trajetória, e sabiam de uma coisa, no meio do mar não existe mercado, padaria, nem lanchonete, se você não levar alimento, você fica com fome.

Mas não era a primeira vez que isso acontecia. Na primeira multiplicação dos pães os discípulos também tinham se esquecido de levar pão para um local deserto. Dois locais, mar e deserto, que se formos atravessá-los, não podemos esquecer de levar pão.

Na primeira multiplicação dos pães estava ali um rapaz que entregou o que tinha nas mãos do Senhor e viu um grande milagre. Eu fiquei pensando na história daquele jovem que a Bíblia não diz mais nada, e me veio à mente um filme; sua mãe dizendo quando ele saísse de casa, "meu filho está aqui o seu lanchinho, não volte tarde". Mas isto é pura imaginação.

Verdade ou não, quem é pai e mãe e servem a Deus, sabem muito bem que este é nosso papel, não deixar que nunca nossos filhos se esqueçam deste pão, a Palavra de Deus.

O deserto e o mar, o mundo e sua configuração, não tem alimento para alma, ir para qualquer lugar, sem encher o coração com o pão da vida - Jesus - é praticamente um suicídio espiritual.

É hora de esquecermos muitas coisas, menos da palavra de Deus, e as promessas Nela contida, pois em breve Jesus virá.

Texto: Rodrigo Motta - Muriaé / MG.