sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Qual a sua construção?

 E ele ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas mesmas o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade. Gn 41:48

As pirâmides, referências históricas do Egito, foram grandes construções feitas para servir de sepulcro para os Faraós. Os celeiros de José, que já não se encontram no Egito, serviam para armazenar todo o trigo produzido nos anos da fartura.

Amigo, hoje você pode escolher o que você vai construir para guardar. Seu coração pode ser feito em pirâmide. Pode ser duro e guardar todo tipo de morte. (Rancor, ódio, tristezas). Ou você pode fazer diferente. Pode fazer do seu coração um celeiro de alimentos para um mundo que morre a cada dia com fome de uma Palavra que possa dar um pouco de esperança as pessoas.

Guardar alimento só favorece a você. O trigo reaproximou José da sua família e também lhe serviu de alimento. Um coração bem alimentado garante vida.

As pirâmides ainda estão lá. Os celeiros não. As obras de morte e do mal se perpetuam muito mais do que as boas iniciativas (Infelizmente. O mundo jaz do maligno).


Talvez, meu caro, você nunca tenha sido devidamente reconhecido por ter um coração de celeiro. Mas lembre-se, na saída do Egito, nem os ossos de José ficaram naquela terra. Nossa maior recompensa está no céu. (felizes são os que ajuntam tesouro no céu, onde a traça não corrói e o ladrão não rouba).

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Casamento

Sábado eu estava trabalhando em um casamento. Acabado o ato religioso, noivos e convidados foram festejar...

Quando vamos a um culto fúnebre voltamos para casa pensativos. Lembramos  de riscos que passamos e fomos salvos, valorizamos mais a nossa vida, nos apegamos mais a família e menos ao dinheiro. Quando vamos a um batizado, lembramos do dia que passamos por este belo momento. Pensamos um pouco mais sobre santidade, etc. Nas vigílias de virada do ano vem a nossa mente tudo que passamos: as promessas que se cumpriram; as que fizemos e não cumprimos e as expectativas para o ano que se inicia. Ao sair destes cultos não é difícil de encontrar alguém comentando que deve mudar algo em suas vidas.

E o culto de glorificação pelo casamento? Ainda estou a procura de alguém que saia de uma cerimônia de casamento civil ou religiosa dizendo que precisa salvar/mudar/melhorar seu casamento.

Infelizmente o adversário tem investido muito contra a família sob os olhares inertes daqueles que podem combater esse mal. O casamento virou uma festa. Literalmente. Importa a festa, o vestido que a noiva estará usando no dia, o vestido que a fulana vai ou o da ciclana, que inexplicavelmente, alguém reparou que ela usou o mesmo vestido a dois anos atrás.

Assim como quem repensa situações de sua vida em cada culto que vai, é hora de repensar a família. Como vai seu casamento?

Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. Ec 07:02

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Você sabe o que é a teoria das janelas quebradas?

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? Lc 15:08

Diz a teoria que a partir do momento em que uma das vidraças de uma casa (ou de um carro que fica estacionado na rua) for quebrada, isso abrirá um precedente para que infratores comecem a depredar o restante do patrimônio. Na verdade, a teoria explica que se chega a um ponto tal que, inclusive, as pessoas de bem começam a entender que determinadas condutas que até então eram erradas, na nova concepção, tornam-se socialmente aceitas.

O que isso tem haver com o texto? Tudo. A perda de uma dracma é como a quebra de uma janela. Ela abre um precedente para que a perda de outras dracmas não seja tão importante. Após um tempo, a casa está tão deteriorada que é comum alguém jogar uma pedra e quebrar mais um pedacinho do vidro ou contextualizando o texto, perder mais uma dracma.

Amigos, em nossos dias o homem tem perdido os seus valores; família, caráter, verdade, compromisso, santidade. E isso não é um roubo de todas as dracmas do seu coração ao mesmo tempo. Isso são pequenas pedras que foram jogadas dia após dia e foram quebrando as vidraças da casa. Quer um conselho? A teoria diz que para não se chegar ao ponto da desordem total era necessário que assim que uma janela se quebrasse deveria ser outra imediatamente reposta no seu lugar. Não perca as dracmas, os valores que Deus te deu. Não perca a janela da oração, do jejum, da leitura a Palavra. Conserte suas janelas, afinal de contas, diz a Bíblia que o ladrão não entra pela Porta e em janelas fechadas também não!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Poder da Palavra

Fl 01:15 É verdade, contudo, que alguns proclamam a Cristo por inveja e rivalidade, porém outros o fazem com boas intenções.

Semana passada lá estava eu em um gasto de tempo duplo no zap. Lendo mensagens que são perdas de tempo para quem lê e também de quem enviou. Entre as muitas mensagens recebi uma sobre um texto bíblico. Por ser um assunto de meu interesse passei a ler. Rapidamente me identifiquei com o texto, o linguajar, os erros de vírgulas e concordâncias eram muito familiar. Pronto, lembrei, o texto era meu, postado aqui no blog em 2013. (Clique abaixo e conheça os pequenos textos)



Não era a primeira vez que tal fato ocorria. Um mês antes, vindo lá do nordeste, recebi outra mensagem do blog assinado por outra pessoa. Agora, vinda de São Paulo, o fato se repetia.


As mensagens vieram assinadas por terceiros. Talvez, por ter um PR antes da mensagem, esta tenha adquirido mais credibilidade e chegado mais longe.  Enfim, tanto faz, eu não criei um blog para aparecer. Importa que Cristo seja pregado e seu nome seja glorificado, ainda que alguns o façam por inveja, rivalidade ou plágio.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O chamado de Levi

E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava. E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu. Marcos 2:13-14

Ao que parece, Levi trabalhava na Alfândega marítima. Sentado naquele lugar, provavelmente viu passar por si toda sorte de mercadorias. Com certeza, viu muita coisa ruim entrar em seu país mas tinha que obedecer as leis e nada podia fazer (nem tudo que é ruim é ilegal). Essa era sua vida, fiscalizar aquilo que vinha do mar.

O mar do mundo oferece muita coisa ao homem. Enquanto ele (o homem) não conhece ao Senhor, fica somente fiscalizando aquilo que vem do mar e pode ou não entrar na sua vida. O problema é que o sistema (alá tropa de elite) acaba sendo maior e muita coisa entra até mesmo sem que o homem queira. De repente o homem se vê tomado, invadido pelo mundo. Está ali, sentado, imóvel, imerso no pecado e não tem como mais sair.

Só que aparece um personagem na vida de Levi que tem poder até sobre o mar. Este é Jesus, que disse apenas uma palavra a Levi e foi suficiente para tirá-lo daquela situação: segue-me. Não foi necessário muita conversa, nem despedidas. O mar não tinha nada para oferecer a Levi que o atraísse. Nada mais preenchia seu coração. O “segue-me” de Jesus era suficiente e maior.

É exatamente isso que Jesus fez conosco. Chamou-nos. Há ainda alguns que relutam ao chamado, (como fez o jovem rico), outros parecem apresentar condições para seguir ao mestre. Mas para nós, que entendemos o segue-me, melhor é seguir ao Senhor. Agora, a alfândega da nossa vida não mais toma conta do mar. Vivemos nos limites do Espírito Santo. É Ele quem agora vai dizer o que pode ou não entrar na nossa vida.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A testemunha verdadeira

Provérbios 14:25 - A testemunha verdadeira livra as almas, mas o que se desboca em mentiras é enganador.

Introdução

A palavra nos fala acerca da testemunha verdadeira e da testemunha não verdadeira, ou falsa, esta última seria o enganador.  Vê-se que, os propósitos dessas testemunhas são distintos: a testemunha verdadeira é livra as almas; já a outra é mentir e enganar as almas. Salomão ao fazer menção dessas testemunhas, nos alerta. Pois, uma que livrar as nossas almas e a outra que destruir as nossas almas através do engano. Portanto, é preciso deixar bem claro desde o início quem é a testemunha verdadeira e quem é a testemunha mentirosa ou enganadora.
Testemunha verdadeira = O Senhor Jesus. Em Apocalipse 1:5 nos diz que: “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha...”. Nele e em nas palavras estão à verdade, pois, ele é a própria verdade.
Testemunha falsa= O adversário da alma do homem. Em João 8:44 nos diz que: “...e não se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”. O compromisso da testemunha falsa ou mentirosa é com a injustiça, com a morte, com o engano.

Desenvolvimento

Qual a função da testemunha? Em quais circunstâncias ou ocasiões se faz necessária a fala da testemunha? A testemunha era sempre imprescindível para resolver ou arbitrar sobre questões em que não se tinham a certeza. As testemunhas serviam como prova, tanto para absorver como para condenar.
A testemunha verdadeira – O Senhor Jesus veio a este mundo para cumprir o projeto eterno do Pai para a salvação do homem. Dando provas fidedignas das bênçãos que Deus tem reservado para a vida do homem. O Senhor Jesus deu testemunho do amor Pai, deu testemunho do reino eterno, deu testemunho de vida, de fé, etc.
Livra as almas – O Senhor livra as nossas almas do engano, do pecado, do juízo e da morte. A palavra está no plural, porque muitas almas têm sido alcançadas pelo seu amor e o aceitaram como o seu salvador. A sua alma está guardada no amor de Jesus.
Mas o que se desboca em mentiras – o Adversário não cessa de propagar as suas mentiras e muitos por não terem a verdade que é Jesus em seu coração, estão sendo arrastados pelo engano do pecado. Vemos frases que são criadas e tidas como máximas a serem reproduzidas: A verdade dói; a verdade machuca; etc. Por traz disso, está o não fale a verdade... Escondam a verdade. Quando na verdade o que dói é a mentira, o que machuca é o engano. A verdade só faz bem ao homem, libertando, curando, salvando.
É o enganador – O objetivo daquele que não ama as nossas almas é desviar o homem do caminho, desviar da fé, desviar da eternidade. Como ele faz isso, enganando o homem.

Conclusão

A qual testemunha você está dando ouvidos? A testemunha verdadeira ou a testemunha mentirosa? Ouça a Jesus, que é a testemunha verdadeira. Que não apenas falou-nos acerca da eternidade como também nos deu provas incontestáveis dela ao ressuscitar dentre os mortos, assegurando-nos a vida eterna. O Senhor Jesus quer livrar a sua alma da morte eterna.

Josenilson Felix. 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Escrevendo no coração do homem

E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. João 8:8

Alguns detalhes desta história nos chamam a atenção:

Jesus encontrava-se numa difícil situação. O Mestre havia dito que veio para dar vida ao homem, mas disse também que não veio para descumprir a lei. Naquele momento, mandar cumprir ou ignorar a lei deixaria o Senhor numa posição a ser criticado.

Os religiosos que trouxeram aquela mulher não estavam preocupados com ela, menos ainda com o pecado. Sua única intenção era “tentar” Jesus. Prova disso é que a lei dizia que aquele que fosse apanhado em adultério seria apedrejado. Cadê o acompanhante que estava junto à mulher? Política. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

Jesus escrevia na terra. O que é o homem? Barro.  O Senhor pegou a terra, fez barro, soprou o fôlego da vida. Jesus profeticamente estava escrevendo no coração do homem uma nova lei, não escrita em tábuas de pedras, mas escrita nas tábuas do coração do homem. “Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração”. 2 Coríntios 3:3.

O Mestre fala uma frase e todos vão embora. Mostrando que tudo que precisamos nas nossas vidas para afastar o acusador é uma Palavra do Senhor ao nosso favor.

Termino dizendo que a lei se cumpriu naquele dia. Nos casos de adultério deveria haver morte, através do encontro da vítima com a pedra. Jesus é a pedra de esquina (Pedra que os edificadores rejeitaram). Aquela mulher teve o encontro com a pedra e morreu para uma velha vida e nasceu para uma nova vida em Cristo Jesus. Algum tempo depois, o próprio Jesus vai subir numa cruz para morrer por aquela mulher, por mim e por você. Hoje, fica a recomendação, vá e não peques mais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Santidade na casa

Lv 27:14 E quando alguém santificar a sua casa para ser santa ao SENHOR, o sacerdote a avaliará, seja boa ou seja má; como o sacerdote a avaliar, assim será.
Com o passar do tempo os religiosos trataram de deturpar alguns ensinos. Santidade deixou de ser uma separação do mundo, uma questão pessoal, uma intimidade com o Senhor para ser algo exterior, aparente. Isso não é exclusivo do nosso tempo, mas o próprio Senhor Jesus encontrou a mesma situação em Israel.

Mateus: 23: 25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade.
Se a santidade é algo aparente e as “instituições” que falam de Deus se tornaram políticas, achamos consolo no 1º texto. Não importa a aparência da casa, não importa se a pessoa é de fala mansa e emotiva. Se alguém deseja realmente santificar sua casa ao Senhor, passará pelo crivo, pela inspeção do sacerdote (Jesus).

Hebreus: 3: 1 POR isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Ele é quem vai dizer se é boa ou má. O Sacerdote analisa o interior da casa, nada fica escondido, nem aquela mágoa que estava varrida para debaixo do tapete, nem aquele pensamento atrás da porta nem mesmo aquele “pecadinho” escondido dentro do pote de Nescau atrás do vidro de maionese...nada...nada vai ficar sem que a luz do Senhor não alcance e revele toda a casa. Assim, santidade não é uma medida dada por homens, mas é o quanto Jesus vai dizer da sua casa (coração).

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Onde vamos baixar o paralítico?

E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. Mc 02:04

Casas antigas normalmente eram divididas em quarto, sala e cozinha. Por falta de saneamento básico, banheiros eram externos. Na cozinha ficavam as mulheres que preparavam os alimentos. Na sala, cômodo mais espaçoso, ficavam as visitas. No quarto, ficavam as “bagunças” e tudo aquilo que era atinente apenas a casa.

A história narra que o paralítico é suspenso ao telhado e descido em seguida até a presença de Jesus. Aqueles quatro homens poderiam ter descido com o paralítico na cozinha ou no quarto (conjecturando que Jesus estava na sala).

Onde você tem levado os paralíticos que Deus tem permitido você cuidar?

Explico...

Alguns hoje preferem falar da cozinha. Estão oferecendo um alimento para esta vida. Um alimento que perece e que não resolve o problema dos paralíticos. O Pão da Vida está tão perto, mas ainda assim os visitantes têm sido levados à cozinha.

Outros preferem expor os problemas da casa, suas bagunças, suas intimidades. Levam o paralítico ao quarto para que este saia com a seguinte impressão “aqui, não volto mais!”.

A casa não era especial pelos cômodos que tinham. O que fazia aquele local diferenciado era a presença de Jesus. Os quatro homens apresentam o paralítico diretamente a Jesus, Aquele que podia resolver a vida do enfermo.


Discursos do “vai à minha igreja porque o culto é rápido, não pede dinheiro, o louvor é assim ou assado” estão mais para uma tentativa desesperada de mostrar cômodos da casa do que falar o motivo que nos levam a esse local: Jesus. Que tal retirarmos as telhas e apresentar os paralíticos diretamente a Jesus?

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O vale cheio de ossos.

Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos (Ezequiel 37). E o versículo 2 ainda fala que os ossos estavam “sequíssimos”.

A visão que Deus concedeu ao profeta Ezequiel foi de morte, pois os “ossos secos” espalhados no vale representavam tal situação. Trazendo para os dias atuais, talvez a sua vida esteja parecida com a situação encontrada por Ezequiel naquele vale.  Talvez  seja necessária uma restauração na sua vida espiritual, na sua família, no seu ministério, no trabalho. Talvez são traumas do passado que lhe impedem de caminhar, de seguir em frente, de conquistar; frustrações que sempre lhe fazem olhar para baixo, lhe causam desânimo e lhe fazem pensar que não pode mais voltar a sorrir, ter alegria; são sonhos que foram frustrados, objetivos que por algum motivo não puderam ser alcançados, o que lhe faz pensar que sua vida parece estar “seca”,  como aqueles mesmos ossos da visão de Ezequiel.

Mas o vale de Ezequiel traz uma revelação, uma aprendizagem, uma lição. E a lição começa quando o Senhor ordena para que Ezequiel profetize sobre o vale. E assim que Ezequiel profetizou, os ossos começaram a responder. Ele disse: “Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor a estes ossos secos: Farei entrar em vós o espírito, e vivereis (...) Então sabereis que Eu sou o Senhor”. À medida que ele foi profetizando, a vida começou a surgir naquele vale; aleluia irmãos, pois vemos que há poder na Palavra, a palavra que está nos nossos lábios, pois Deus usou a boca de Ezequiel; quer dizer, as palavras que saem dos lábios mudam a face do vale, ou seja, mudam a sua vida, podem mudar a sua vida. Abramos nossa boca para profetizar vida, falemos a palavra do Senhor, pois ossos secos não podem ouvir nem reagir senão por uma intervenção divina; é Deus que inicia a obra de restauração no vale, fazendo os ossos se colocarem de pé.

Vejam que no início do texto eu chamo a atenção dizendo: “o versículo 2 ainda fala que os ossos estavam “sequíssimos”. Que curioso, não? Não eram simplesmente ossos, mas para reforçar a noção de morte, a Palavra ainda diz que os mesmos estavam sequíssimos. Então o Senhor ainda pergunta ao profeta: “Acaso poderão reviver estes ossos?”. Os incrédulos diriam: “Jamais”, não é verdade? Podemos interpretar que aquele cenário fala sobre o fim dos recursos humanos; naquele lugar tudo parecia perdido (ossos sequíssimos). Sabe o que tiramos disso? O seguinte: quando tudo parece perdido, Deus ainda tem a solução. Sim irmão, aparentemente era o fim de tudo, mas os recursos de Deus não se esgotam nem na morte, aleluia.


Assim, o Senhor ordena a Ezequiel que profetize transformação, mudança, renovo, ressurreição, vida. Mas vejam que no versículo 11 temos o pensamento que ocupava as conversas do povo naquela época. “Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todos exterminados”. Aqui o significado do vale de ossos é exposto com muita clareza, pois Deus estabelece uma relação simbólica entre o seu povo e o vale dos ossos secos, Ele conhece o que se passa com a gente, o que nos habita, as dores que sofremos, nossas fragilidades e medos (“pereceu a nossa esperança”). É capaz de perceber em nós o pessimismo, o sentimento de derrota e de desespero. Mas não deseja que vivamos assim. Mesmo que esta realidade seja resultado de abandonarmos a Deus, de colocar outros valores em seu lugar, o desejo Dele é ver-nos restaurados e renovados. Para isso é necessário profetizar vida, superação e transformação. Este era o desafio de Ezequiel e continua sendo o nosso desafio hoje, pois sabemos que há muitos ossos secos, seja no campo pessoal, familiar, financeiro, físico, emocional ou espiritual. São ossos secos que têm roubado sua vitalidade, alegria de viver, esperança, comunhão com as pessoas e com o Senhor. Mas a boa noticia é que somos convidados a profetizar mudança neste quadro, por mais caótico que possa ser, pois como dito acima, os recursos do Senhor não se esgotam nem na morte. É preciso mudar a nossa maneira de pensar, de ver, de falar. Precisamos ouvir a voz de Deus, crer que os ossos secos podem ser invadidos pela vida plena que Ele deseja nos dar. Olhe agora para seu vale e profetize, pois assim diz o Senhor DEUS: “Vem dos quatro ventos, ó Espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam” (vers.9). . Lembre-se de QUEM lhe sustentou até aqui, é ELE mesmo QUEM te põe de pé para sair desse vale, PROFETIZA!

Francisco - SP

segunda-feira, 27 de julho de 2015

JESUS: EU SOU.


“A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo”. João 4:25-26.

Vemos nesta passagem bíblica que Jesus diz a mulher samaritana que Ele era o Cristo. Ele disse: “Eu o sou”. Jesus era aquele que viria a redimir e libertar o povo. Ele era o Messias esperado. Interessante que Jesus diz: “Eu o sou”. Deste modo, sabemos que a expressão: “Eu sou” foi dita por Deus primeiramente a Moisés. Jesus se coloca então como Deus. Jesus se apresenta como Aquele que é. A faceta da divindade de Jesus é revelada. Por isso que Jesus certa vez disse: “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele”. Mas, o que foi que Moisés escreveu sobre Ele? Podemos encontrar no livro de Deuteronômio: “Eu lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar”. Mas, a expressão “Eu Sou”, foi a resposta que o Senhor deu a Moisés. Moisés também fez uma pergunta a Deus: “Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?”. E Deus lhe respondeu: “Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.”
No texto acima, a mulher samaritana fala com Jesus: “Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo”. No que Jesus responde: Eu o Sou”. Jesus atribui a Si mesmo o título: “Eu Sou”. Jesus é Deus. E por ser o Eu Sou podemos ir até Ele que teremos nossas necessidades supridas.
Em João, vemos que Jesus se proclama: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu”. Jesus se intitula: “Eu Sou a Luz do Mundo”. Jesus alimenta a nossa alma e ilumina o nosso caminho e todas as nossas veredas. Jesus diz: “Eu Sou a Porta” e também fala: “Eu Sou o Bom Pastor”. Jesus nos abre um novo horizonte, novas perspectivas e apascenta o nosso coração.
Certa vez os judeus lhe perguntaram: “Ainda não tens cinquenta anos e viste a Abraão?”. E Jesus respondeu-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”. Jesus é Eterno e perdura para sempre. Sabemos que Jesus é a Ressurreição e a Vida. Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele é a Videira Verdadeira. Todos estes títulos podemos encontrar na Bíblia.
Mas, o fato de sabermos que Jesus é o Eu Sou traz inúmeros benefícios para a nossa vida.
Portanto, um dos benefícios que temos quando acreditamos que Jesus é o Eu sou, pode ser visto na ocasião que os oficiais dos principais dos sacerdotes e fariseus foram buscar a Jesus para o prenderem e foram com lanternas, archotes e armas. Jesus quando os viu, perguntou: “A quem buscais?”. E eles responderam: “Jesus Nazareno”. Quando Jesus respondeu: “Eu sou”, a palavra nos mostra que todos eles recuaram e caíram por terra porque Jesus disse: “Eu Sou”.  Isto é sublime para os nossos corações. Nós temos que entender uma coisa muito clara. Algumas vezes em nossas vidas, nos sentimos perseguidos ou duramente afligidos. As situações ou pessoas vêm contra nós com diversas armas. Armas verbais, ataques, perseguições, dureza, calúnia, difamações, humilhações, agressões. E tudo isto para nos prender. Parece muitas vezes que não há uma saída ou solução aparente. Contudo, quando o nome de Jesus é vivo em nossa vida. Quando Jesus se manifesta, temos que entender uma coisa, todas as armas do adversário, todos os seus recursos contrários, todas as oposições e ataques caem por terra ao ouvirem que Jesus é o Eu Sou. O Deus vivo e poderoso. A mulher samaritana iria entender isso, e nós também temos que entender o quão poderoso Ele é.
Em outra ocasião, os discípulos atravessaram o Mar da Galiléia em direção a Cafarnaum. E já era escuro e Jesus ainda não havia chegado até eles. Jesus tinha subido ao monte para orar. E o mar se levantou, um grande vento soprava. Então, eles viram um homem caminhando sobre o mar e que se aproximava do barco. Eles começaram a temer. Aquilo que não era normal ou esperado. Então Jesus disse a eles: “Eu sou. Não temais”. E os discípulos ficaram tranquilizados e o receberam no barco. Assim, este é outro singular benefício que temos quando entendemos que Jesus é o Eu Sou. Muitas vezes em nossas vidas, no barco da nossa existência, o mar começa a se agitar. O mundo fica mais difícil do que é. O grande vento da adversidade e das provas começam a soprar fortemente. O vento começa a soprar no nosso local de trabalho, em nossa família, na nossa saúde e até mesmo na nossa mente. Começamos a ficar atemorizados e espantados. Contudo, não há razão para temer. Porque existe um que é o Eu Sou. Ele é capaz de andar por cima de todas as nossas dificuldades. Ele caminha acima de todas as nossas provas. Ele caminha para vir até ao nosso encontro e dizer: Eu sou, não temais”. Porque Jesus é, nós não precisamos temer. Não seremos tragados pelo mar. Não seremos levados pelos ventos da vida. Jesus é o Eu Sou. Ele nos traz esperança. Ele nos dá confiança.
Na verdade, homem nenhum conseguiria caminhar pelo Mar. Mas o Eu Sou consegue. Jesus é o Eu Sou. Todos temos a oportunidade de termos o EU SOU na nossa vida. Ele está presente e se dispõe a estar na sua vida. Cabe a nós, entendermos que precisamos Dele, e compete a nós também proclamarmos que Jesus é o Eu Sou. Que Deus nos abençoe.

Autor: L.V

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Dinheiro e Poder

      Vivemos profeticamente os últimos dias que antecedem a volta de Jesus e parece que a natureza humana, na sua essência animalesca, esta se exteriorizando com maior ênfase. Talvez você esteja associando o texto anterior à intensa violência que estamos vivendo, mas a mesma é consequência, como a maioria dos atos perversos sociais. A verdadeira causa é o que o Apóstolo Paulo diz ao seu filho na fé, Timóteo (I Tm 6:10) “que o amor ao dinheiro é a raiz de todas as espécies de males”. Percebe-se que o homem perde todos os princípios de amizade, ética e outros valores para obtê-lo a qualquer custo e também pelo poder, ainda que efêmero, pois tudo passa.
       Assim, lembramo-nos de alguém que amou mais as moedas de prata e o poder desse mundo do que o seu Senhor. Judas era de Escariotes, dai o seu nome. Era especial. O único discípulo que não era galileu. Certamente não tinha suas mãos calejadas pelo puxar das redes e nem precisou acordar cedo para a pesca como alguns outros discípulos. Não tinha a pele tostada pelo sol árduo e possivelmente deveria usar até luvas para não se contaminar ao contar às moedas que tilintavam na sua bolsa. Queria o enriquecimento ilícito, o conforto sem esforço e com certeza de ser um dos ministros no possível reino de Jesus em Israel e de preferência em todo o mundo da época.
       Era um dos mais dignos de confiança. Era o tesoureiro dos parcos recursos financeiros daquele bando de contestadores do império romano e da casta sacerdotal que dominava em Jerusalém.
       Juntamente, com os outros discípulos tinham muita esperança em Jesus. Não de ser o Messias, mas na implantação do Reino ocupar um cargo importante e com isso aumentar os recursos financeiros que o mesmo contabilizava. Seria quem sabe, o Ministro da Fazenda e os desvios poderiam ser bem maiores. Na verdade, podemos dizer que era amigo do reino, dos cargos e não de Jesus. Como muitos na atualidade. Mudam de lado a depender dos ventos ou das oportunidades.
Mas, à medida que a missão de Jesus se aproximava da morte e que a conversa do Mestre era outra, tanto ele, como alguns outros discípulos sentiram medo e ficaram desapontados. Os cargos que desejavam ocupar não seriam mais possíveis. Não sabemos qual foi o verdadeiro motivo, mas uma coisa é certa, rapidamente mudou de lado e como dizem de casaca. Sua atitude foi a de muitos nesta hora. Negociar os votos, os pontos de tráfico, o poder, a negociata. Deve ter sentado à mesa com os chefes dos sacerdotes e discutido em alto nível, as escondidas, o valor da traição. Eles, os sacerdotes, estavam a planejar um modo de se livrarem de Jesus para também não perderem os seus postos e as suas mordomias. Não importavam se estariam matando de forma cruel um inocente como muitos morrem na atualidade nas filas dos hospitais ou nas estradas mal construídas. O importante era manter o poder pelo poder. Judas ofereceu a esperta solução nos bastidores, longe das câmaras ou mesmo de testemunhas. Perguntou-lhes: “Quanto me dão por ele”? Era uma mercadoria e não uma vida humana. Deram trinta moedas de prata. Preço de um escravo. E o recurso nem era deles, mas, do tesouro do Templo. Isto é, pagaram a traição com o dinheiro doado pelo povo. Mera coincidência com os dias atuais.
       Algo é evidente, Judas não foi um fantoche nas mãos de Deus para levar a cabo o seu propósito. Tomou a decisão consciente tendo decidido agir como agiu. Como na atualidade não há inocentes, mas supostamente espertos.

       É interessante que durante a última ceia os discípulos perguntaram a Jesus: “Serei eu, Senhor (que te trairá?)”. Todos fizeram esta pergunta exceto Judas que a fez da seguinte maneira: “Serei eu, Rabi?”. Nesta expressão esta sintetizada toda a falha da sua conduta: Não reconhecia Jesus como Senhor, apesar de viver com ele todo o seu ministério de sinais e maravilhas. O poder daqui de baixo, da terra, dos homens falou mais alto ao seu coração, pois teve Jesus como mestre e não como o Senhor da vida e dos valores eternos. Valorizou mais a vida terrena do que a Eterna. Na expressão do próprio Jesus: louco, esta noite te pedirão a tua alma e o que tens preparado para quem será? (Lucas 12:21). Onde estiver o seu tesouro alí estará também o vosso coração.

Autor: L.V.

domingo, 5 de julho de 2015

Sabedoria e Responsabilidade

Nem sempre é fácil por em prática a teoria que se aprende na igreja, pois há uma distância entre o saber e o fazer. O saber é o potencial que se tem dentro de si, enquanto o fazer é liberar esse potencial para mudar a realidade que nos cerca. Quando liberamos esse potencial através da prática da Palavra, damos o bom testemunho. E é esse bom testemunho que mostra a diferença entre os que servem e os que não servem ao Senhor.

Porém, esse testemunho às vezes é prejudicado pela falta de uso da razão ou sabedoria. Alguém diz: “estou sem fé”, mas não percebe que não está orando como deveria, não está lendo mais a Palavra como costumava fazer; outro murmura: “estou em crise financeira”, porém gasta mais do que ganha; um irmão perde a paciência e se envolve em uma briga, mas se esquece que a palavra nos manda cultivar um fruto do Espírito chamado mansidão; outra pessoa confessa que voltou ao vício, mas talvez nunca foi liberta.

O mais difícil não é aprender o ensinamento, mas sim absorvê-lo e viver uma vida mais condizente com aquilo no que se crê; é usar a razão para compreender melhor a causa do problema pelo qual estamos passando, pois como está escrito, “o conselho da sabedoria é: procure obter sabedoria; use tudo o que você possui para adquirir entendimento” (Proverbios 4:7).

A falta desse entendimento tem feito muitos cristãos “andarem em círculos” e, consequentemente, darem maus testemunhos. Em vez de assumirem a própria responsabilidade e neutralizar a causa do mal que lhes acomete, ficam colocando a culpa nisso ou naquilo ou até mesmo ignorando o problema. Não se importam com o mal exemplo que dão e depois ainda querem pensar que sofrem críticas ou perseguição. Fazer-se de vítima é mais fácil que assumir a responsabilidade e corrigir o erro.  

Hoje, qual o conselho da sabedoria para você? 

Francisco - SP

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A poda

Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
João 15:2

São próprios do nosso tempo julgamentos desmedidos. Se saiu do evangelho (caiu da graça, nunca esteve salvo, exerceu o livre arbítrio, etc) logo alguém dirá que foi tirado pois não estava mais dando frutos.

Mas quero tratar da segunda parte do versículo. Jesus limpa aqueles que dão frutos para que possam dar mais frutos. No manejo da flora isso é chamado de poda.

Não é fácil ver cortado aquele galho que você tanto gosta. Aquele galho que na sua visão é o que deu o fruto mais doce. Enfim, ás vezes é necessário que ele seja cortado, lembrando que o tronco (Jesus) é o que sustenta os galhos (servo) e não o inverso.

Com o passar do tempo o comodismo vai fazendo com que nos tornemos videiras carregadas de galhos pouco frutíferos, acostumados com a pouca frequência, afinal de contas, é segunda-feira, esfriou, o período é de férias e está todo mundo viajando, mas quando acabam as férias, todos estão trabalhando.

Somos limpos pela Palavra. Qual foi a última vez que a Palavra “cortou” um galho seu, que você a sentiu mexendo no seu coração? Confesso que me sinto incomodado por chorar no fim de um filme e ás vezes não ter a mesma reação diante de uma mensagem...

Se você está passando por momentos de cortes, perdas, não reclame, Jesus está trabalhando para que você vá e dê mais frutos!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Minha religião é muito melhor que a sua!!!

E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Lucas 18:9

Nas minhas andanças pela vida eu já vi muita gente diferente. Vi pessoas que não se conformam com o que tem, logo, a grama do jardim do vizinho é mais verde que a dele, a mulher do vizinho é mais bonita, o filho é mais inteligente, o pastor é mais santo e a igreja do vizinho é muito mais avivada.

Mas conheci gente que é o contrário. Eu sou melhor, minha esposa é perfeita e meu filho santo, perdendo uma boa oportunidade de crescer e se aperfeiçoar. Dentro de um desses riscos, existem aqueles que acham que a religião deles é melhor que a dos outros, o aprisco é o mais certo e existe um povo que é mais escolhido do que todos os escolhidos, levando a um sectarismo e a criação de seitas, que numa piadinha bem ruim, num “seitam” nada que não seja eles mesmos.

O evangelho de Jesus é amor, união dos irmãos. Jesus, ao menor sinal de vaidade, desrespeito, rebaixou os fariseus e enalteceu a atitude de um publicano.


Não podemos confiar em nós mesmos pois não temos nada para oferecer. Não podemos crer que somos justos por nossas obras ou pela denominação que frequentamos, pois a nossa justiça está no Sangue Daquele que nos justificou. Não devemos desprezar aqueles que vão morar conosco na Eternidade. Para reflexão.

sábado, 11 de abril de 2015

O lugar mais seguro para se estar.

E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Lucas 10:39

Imagine, no mínimo, treze pessoas chegando à sua casa de surpresa. Esse é o contexto da história acima. Mesmo com aquela situação Maria se assenta aos pés de Jesus para ouvir sua Palavra.

Ao contrário de Maria que escolheu a melhor parte, a chegada de Jesus foi um problema para Marta. Estava, certamente, preocupada com água para lavar os pés, comida para alimentar as visitas, etc. Estava afadigada...

Algum tempo depois encontramos a narrativa nos evangelhos das mesmas irmãs chamando Jesus à sua casa, mas desta vez havia um grande problema: Lázaro havia morrido.

A Bíblia afirma que Marta sai ao encontro de Jesus. Por duas vezes vemos Jesus no texto da ressurreição de Lázaro chamando atenção de Marta. Nossa personagem nos parece a mesma do primeiro encontro, uma pessoa ansiosa, preocupada, sem fé.

Já Maria sai ao encontro de Jesus e se lança aos seus pés. Que interessante, o mesmo lugar onde ela um dia já estivera. Não atoa.

O lugar mais seguro que podemos encontrar é aos pés de Jesus. É ali que encontramos abrigo, conforto, consolo. Maria já estivera àqueles pés e sabia o quanto fora edificante.

Na primeira vez que Jesus esteve na casa das irmãs não há relato de problemas. Na segunda, a morte visitara aquela família. Não importa se a situação está boa ou ruim, nosso lugar é um só: aos pés Daquele que venceu a morte por nós.

domingo, 5 de abril de 2015

toc...toc...é hora de abrir a porta.

“Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta,...” Gênesis 4:7 a e b

A história humana começa com um fratricídio, demonstrando a natureza egoísta e pecaminosa adquirida após a queda no Éden. A frase de Deus representa bem a situação humana; a partir de agora o pecado estaria à porta.

Se o início da Palavra mostrava que o pecado jazia a porta, o último livro da Bíblia termina com uma proposta diferente: Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. Ap 03,20.

Jesus e o pecado estão a porta do nosso coração. Para qual deles você vai abrir? É...eu também pensava que a resposta é simples. Dias desses um colega meu estava saindo e eu o perguntei onde estava indo... a resposta: estou indo pecar!

Esse jovem criado numa família de servos está fazendo sua escolha. Qual a sua?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Agradecimento


Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. Rm 01:14


Durante aproximadamente 4 anos dediquei parte do meu tempo para escrever um blog sobre a Palavra de Deus. Tempo de muito aprendizado pra mim. Esta postagem não é a última, não é um adeus, mas um até breve...


Já faz algum tempo que alimento um sonho, mais do que isso, um projeto de Deus na minha vida. Tinha comigo que a pergunta correta não era se ia dar certo, mas quando, uma vez que o Senhor já havia revelado tal projeto e agora faltava apenas o tempo de Deus.


Pois bem, hoje, dia 28/01/2015, saiu a convocação final do concurso para o qual tanto estudei e orei. É o primeiro passo para a realização deste sonho.


Neste dia que para mim é tão importante, tenho muito a agradecer. Quero dizer hoje o que Paulo disse em sua carta aos Romanos: Sou devedor!


Evidentemente, acima de tudo, sou devedor a Deus, que me permitiu alcançar este projeto. Não faço tal agradecimento público por protocolo ou cerimônia, mas deixo registrado para que todos saibam que sem Deus nada do que aconteceu teria sido possível. A Ele toda honra, toda Glória e todo Louvor!


Mas há  pessoas que também devo muito. São irmãos na fé em Cristo que jejuaram, oraram, abriram mão de descanso e sono para suplicar a Deus essa benção. A oração de um justo pode muito em seus efeitos. Agradeço a todos indistintamente, independente de placa de denominação.


Agradeço ainda os companheiros de trabalho, as dicas, conselhos e tudo que me fez ser o profissional que hoje sou.


Aos professores, que tanto contribuíram para que tal momento fosse possível. Aos colegas de turma.


Família e esposa tiveram um agradecimento presente...rs...mas fica registrado aqui a lembrança destes.


A todos que contribuíram direta ou indiretamente, meu muito obrigado.

Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. Rm 01:14