domingo, 26 de abril de 2020

Quarentena


Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; Lv 23:42

Uma vez ao ano os Israelitas deixavam suas casas e iam até Jerusalém para comemorar a festa dos Tabernáculos. Nesta época, passavam sete dias morando em cabanas. Precárias cabanas. Período para se lembrar do tempo que os antepassados viveram no deserto.
A Bíblia e a história mostram que o sentimento não era de tristeza pelas limitações a que ficavam expostos. Antes, estavam felizes pela provisão de Deus e ansiosos pelo sétimo dia da festa, dia este que, dentro da cidade de Jerusalém, ocorria o maior e mais esperado dos eventos.
Muitos de nós, em tempo de quarentena, estamos “presos” em cabanas que não oferecem o mesmo conforto que tínhamos anteriormente (cinema, parques, academias, estádios, etc). Lógico que nossas cabanas são desproporcionais àquelas que os israelitas viviam. Também o são entre nós hoje, com alguns vivendo com mais ou menos conforto.
Mas o cerne da questão não é fazer comparações de cabanas e sim de sentimentos. O povo de Deus segue, hoje, vivendo com provas, limitações de recursos, mas acima de tudo, guarda em seus corações dois sentimentos: alegria pela provisão “até aqui nos sustentou o Senhor” e expectativa pelo 7º dia, o Grande Dia, o Dia do Senhor, em que entraremos para morar com Ele na Jerusalém celestial "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também". Aleluia!

Em meio a tantas notícias de dificuldades, não deixe que o inimigo retire do seu coração os sentimentos que movem o povo de Deus. Confie. Vai passar. Ele já venceu por nós!

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Próximos a partir


e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias. Não viu um ao outro, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas habitações. Ex, 10,22 e 23.

Já faz mais de três dias que alguns (muitos) estão em casa. Você não está preso. Pode sair, ir ao mercado, ao banco. Apenas, limitado. Tem internet, televisão, netflix e outras tantas sortes de conforto que a tecnologia nos trouxe.
Então não podemos nos comparar com as dificuldades que os hebreus viveram no Egito. Três dias dentro de casas apertadas, com pouco ou nenhum conforto. Criança chorando. Mulher reclamando que o marido não arrumou a cozinha. Marido reclamando que já fazia três dias que não saíra para ser escravizado.
Bem, mas se você percebeu que o mundo está em trevas espirituais e se há uma Luz na sua casa que é muito melhor que a luz que liga o celular e a TV (Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Jo 08:12) , assim como os hebreus, somos bem-aventurados, pois está chegando o dia da nossa partida.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

O que a Bíblia diz sobre o coronavírus.


E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. (...) Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. Mt 24; 6,7,8 e 10

Sentados nos bancos de nossas confortáveis – ou não – igrejas, ouvíamos nossos pastores pregarem sobre escândalos, guerras, fenômenos da natureza, pestes como sinal da eminente volta do Senhor Jesus.
Ocorre que estas mensagens sempre nos foram cômodas enquanto corrupção era restrita a política ou a denominação do vizinho, aviões batiam nas altas torres de outro país, tsunamis atingiam o continente asiático e o vírus do ebola dizimava na África. A nós? A nós dizíamos: Alma... descansa, come, bebe e folga”.
Descobrimos com as redes sociais que Deus se cansou do escárnio feito por novelas, carnaval entre outras façanhas das terras tupiniquins (como se no restante da vida o Senhor não condenasse o pecado) e resolveu lembrar que o Brasil também é afetado pela Bíblia, permitindo que as profecias que até então assolavam o restante da humanidade nos atingissem por aqui. Do dia pra noite muitos brasileiros rejeitaram o deboche e o ataque gratuito a religião. Tantos outros divulgam versículos bíblicos como se houvessem aprendido, somente agora, a explicação para o momento que passamos.
Que o mundo entrasse em pânico eu não duvidaria. Mas será que o Cristão deveria estar? Avisado tanto tempo pela Palavra...
Deus anunciou o dilúvio a Noé para que construísse a arca. Avisou a José que ajuntasse em seus celeiros pois a fome viria sobre a terra. Avisos nunca faltaram.
Hoje há pessoas em desespero porque não juntaram nada em seus celeiros e não tem dinheiro para pagar as contas nem do próximo mês (lógico, falo aqui daqueles que podiam fazê-lo e preferem viver como se não houvesse amanhã). Outros juntaram muito e perceberam que, nessas horas, o excesso não faz qualquer diferença.
Para completar a profecia citada, as pessoas estão se odiando entre aqueles que querem voltar ao trabalho X que defendem ficar em casa.
Oro a Deus para que esta pandemia acabe o quanto antes. Que vidas possam ser salvas da morte física, que ninguém venha padecer de fome. Que ao sairmos deste momento possamos ter um povo mais firme nas promessas, a genuína fé possa brotar em corações que, até então, eram apenas desertos. A Palavra, como sempre, nos avisa: Jesus voltará!