quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O chamado de Levi

E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava. E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu. Marcos 2:13-14

Ao que parece, Levi trabalhava na Alfândega marítima. Sentado naquele lugar, provavelmente viu passar por si toda sorte de mercadorias. Com certeza, viu muita coisa ruim entrar em seu país mas tinha que obedecer as leis e nada podia fazer (nem tudo que é ruim é ilegal). Essa era sua vida, fiscalizar aquilo que vinha do mar.

O mar do mundo oferece muita coisa ao homem. Enquanto ele (o homem) não conhece ao Senhor, fica somente fiscalizando aquilo que vem do mar e pode ou não entrar na sua vida. O problema é que o sistema (alá tropa de elite) acaba sendo maior e muita coisa entra até mesmo sem que o homem queira. De repente o homem se vê tomado, invadido pelo mundo. Está ali, sentado, imóvel, imerso no pecado e não tem como mais sair.

Só que aparece um personagem na vida de Levi que tem poder até sobre o mar. Este é Jesus, que disse apenas uma palavra a Levi e foi suficiente para tirá-lo daquela situação: segue-me. Não foi necessário muita conversa, nem despedidas. O mar não tinha nada para oferecer a Levi que o atraísse. Nada mais preenchia seu coração. O “segue-me” de Jesus era suficiente e maior.

É exatamente isso que Jesus fez conosco. Chamou-nos. Há ainda alguns que relutam ao chamado, (como fez o jovem rico), outros parecem apresentar condições para seguir ao mestre. Mas para nós, que entendemos o segue-me, melhor é seguir ao Senhor. Agora, a alfândega da nossa vida não mais toma conta do mar. Vivemos nos limites do Espírito Santo. É Ele quem agora vai dizer o que pode ou não entrar na nossa vida.