Pv
15:16 Vale mais o pouco com o temor do Senhor que um grande tesouro
com a inquietação.
Desde muito pequeno
escutava minha avó contando que quando ela casou, sua maior alegria
foi chegar em sua “nova” casinha e se deparar no meio da sala com
uma canoa de arroz. Diz minha avó que sua alegria estava na certeza
de não passar mais fome durante um bom tempo...
Ainda lembro da minha
mãe dizendo que quando pequena, ela contava os dias para chegar no
natal para beber refrigerante. Isso mesmo, bebiam refrigerante uma
vez no ano. O mais interessante é que não tinham geladeira, assim,
na véspera, meu avô mergulhava a garrafa de refrigerante no barro
da lagoa. Era a única forma do refri ficar menos quente.
Do pai, herdei o
costume de comer o pedaço de carne do prato por último. Era um pra
cada filho, isso quando tinha, logo, nos deliciávamos com o arroz e
o feijão e o pedacinho de carne figurava quase como sobremesa...
Eu não estou dizendo
que nos dias de hoje as esposas deveriam se felicitar por uma baita
de uma canoa no meio da sala. Menos ainda em beber refrigerante
quente. Mas é preocupante a dimensão que o consumismo toma na nossa
sociedade. É estranho o quanto a igreja dos nossos dias é seletiva
quanto ao pecado. Há pecados que são “horríveis” e alguns que
parecem ignorados.
Hoje temos mais
conforto e estamos cada vez mais cansados para ir à igreja. Hoje
temos veículos mais velozes e chegamos cada vez mais atrasados.
Moramos mais perto da igreja e faltamos mais aos cultos. Vemos
pessoas cada vez mais ricas e infelizes, vazias.
Que o Senhor nos
abençoe para entendermos que o dinheiro não é o favor de Deus na
vida do homem e possamos nos alegrar mais na salvação.
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