segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Reflexões sobre o dinheiro...


Pv 15:16 Vale mais o pouco com o temor do Senhor que um grande tesouro com a inquietação.

Desde muito pequeno escutava minha avó contando que quando ela casou, sua maior alegria foi chegar em sua “nova” casinha e se deparar no meio da sala com uma canoa de arroz. Diz minha avó que sua alegria estava na certeza de não passar mais fome durante um bom tempo...
Ainda lembro da minha mãe dizendo que quando pequena, ela contava os dias para chegar no natal para beber refrigerante. Isso mesmo, bebiam refrigerante uma vez no ano. O mais interessante é que não tinham geladeira, assim, na véspera, meu avô mergulhava a garrafa de refrigerante no barro da lagoa. Era a única forma do refri ficar menos quente.
Do pai, herdei o costume de comer o pedaço de carne do prato por último. Era um pra cada filho, isso quando tinha, logo, nos deliciávamos com o arroz e o feijão e o pedacinho de carne figurava quase como sobremesa...
Eu não estou dizendo que nos dias de hoje as esposas deveriam se felicitar por uma baita de uma canoa no meio da sala. Menos ainda em beber refrigerante quente. Mas é preocupante a dimensão que o consumismo toma na nossa sociedade. É estranho o quanto a igreja dos nossos dias é seletiva quanto ao pecado. Há pecados que são “horríveis” e alguns que parecem ignorados.
Hoje temos mais conforto e estamos cada vez mais cansados para ir à igreja. Hoje temos veículos mais velozes e chegamos cada vez mais atrasados. Moramos mais perto da igreja e faltamos mais aos cultos. Vemos pessoas cada vez mais ricas e infelizes, vazias.
Que o Senhor nos abençoe para entendermos que o dinheiro não é o favor de Deus na vida do homem e possamos nos alegrar mais na salvação.

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