2 Timóteo01:14
Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.
Hoje não vou escrever nenhum fato histórico, tão pouco alguma revelação nova (ou antiga) de um texto bíblico. Escreverei sobre uma verdade da Palavra que as vezes é ignorada. Ontem estava assistindo a um programa onde havia esse questionamento.
O cristianismo brasileiro absorveu algumas práticas como intoleráveis e a estereotipou como pecado. Exemplo clássico disso é o ato de fumar. Um vício que faz extremamente mal a saúde, logo é pecado. Correto, não se discute isso. Mas pergunta-se: e a pessoa que consome todos os dias refrigerante? Alimento comprovado cientificamente que tem a capacidade de retirar cálcio do organismo, podendo levar a doenças como osteoporose, com seus acidulantes, ácido fósfolico entre outros, capazes de levar ao desenvolvimento de câncer, entre outras doenças. Não seria isso pecado assim como fumar?
Na teologia brasileira não há uma abordagem sobre o assunto. Parece ignorado ou despercebido. Fato é que pecado é pecado. Não existe maior ou menor. Todos nos fazem separação de Deus.
Sobre o assunto em lide, é mister ressaltar que, todo homem nasce para morrer. O próprio fato de respirarmos leva as nossas células ao processo de envelhecimento, e respirar não é pecado. É fato ainda que qualquer alimento, por mais saudável que seja, quando consumido em demasia, faz mal ao corpo. Inclusive água.
Não há como aqui então descrever o que é pecado. Açúcar pode ser para quem tem diabetes. Sal para o hipertenso. Pecado é tudo aquilo que faz mal ao corpo. A má alimentação, assim como a não prática de exercícios físicos é um suicídio a longo prazo. O Senhor não deseja que você vá a igreja passando mal. Contudo, ás vezes aquela “desculpa” que você utilizou para não ir a igreja, pois estava cansado ou passando mal, pode não ser aceita no reino dos céus, tendo em vista que, para o Senhor, as atividades que você realizou não foram assim tão cansativas, mas na verdade, é você que está mal fisicamente e qualquer esforço um pouco maior, te faz parar. Ou não aceitará sua desculpa, tendo em vista que está doente por única e exclusiva culpa sua. Lembre-se que Deus tem um padrão comparativo alto. Jesus veio aqui, se fez homem, andou pelos desertos, não tinha carro nem conforto, levou nossas enfermidades, fez jejuns prolongados, e ainda assim conseguiu sobreviver por três anos e só morreu porque O mataram.
Estou certo de que, sem santidade ninguém verá a Deus. Sem oração também não. Orar, ler a Palavra, andar em santidade são atributos muito enfatizados para que possamos herdar o céu. Mas assim como a santidade, que é algo interior e que se exterioriza, o falar, o agir, o vestir, e agora acreditem, o comer, são atos exteriores que nos diferenciam enquanto servos. Somos instrumentos nas mãos de Deus. E o que fará o trabalhador se sua ferramenta de trabalho não mais o servir? Certamente não a trocará por outra? Irmãos, não podemos encurtar o tempo que Deus preparou para nós. Se for para viver setenta anos, são setenta anos servindo ao Senhor. Não posso, não tenho o direito de antecipar este tempo com um “bom” infarto aos 45 causado por muito refrigerante, carne mal passada com bastante gordurinha e uma dose de sedentarismo.
Por fim, não andemos por aí observando pessoas e suas formas de corpo mais “avantajadas” (que o diga a barriga). Primeiro porque o Senhor não nos deu o direito de julgar o pecado de ninguém e segundo que existem inúmeros fatores, tanto por doenças, fatores genéticos, etc, que influenciam nisso, mas que apesar de tudo, o Senhor possa nos ajudar a sermos servos melhores, a valorizarmos àquilo que o Deus nos deu como instrumentos: o corpo.
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