O bom combate

  

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

Antigamente, nos confrontos bélicos, utilizava-se armas de grosso calibre. Um tiro, um soldado morto. Com o passar do tempo, viram que era mais vantajoso armas de calibre menor. Um tiro, um soldado ferido, mais dois ou três inutilizados para ficar ao lado da vítima.

Antigamente, o adversário das nossas almas, usava do mesmo artifício. Atingia de tal maneira a mente de algumas pessoas que não resistiam e abandonavam tudo de uma vez só. Hoje a estratégia é outra. As pessoas são atingidas e ficam feridas, sangrando dentro das congregações, atraindo mais pessoas em volta de si, espalhando contra-informação.

Se existem aqueles que somente atraem pessoas para mostrar sangue fora do corpo, para questionar, trazer as más notícias e últimas fofocas, entendemos pelo texto que fomos chamados para o bom combate, para trazer as boas novas do evangelho. Enquanto o soldado sai para matar, os soldados de Cristo saem para trazer vida.

Há alguns que já desistiram da luta para a qual foram chamados. Entregaram as armas que os trouxeram protegidos até aqui (Consulta a Palavra, Clamor pelo Sangue de Jesus, madrugada, etc). Depois de naufragar inúmeras vezes, apanhar um tanto quanto, ser mordido por víbora, açoitado, preso, não lemos Paulo dizendo que sua carreira havia acabado. Não vemos essa expressão em seus lábios como constante desânimo. Quando este servo do Senhor disse isso é porque estava a poucos dias de se encontrar com o Salvador. Podemos, por nós mesmos, colocar um fim na carreira que o Senhor nos deu? É certo isso?

Por fim, Paulo diz que guardou a fé. Jesus certa vez perguntou: Porventura, quando o Filho do Homem vier, achará fé na terra?

“Ás portas” da volta de Jesus, nosso Senhor e Salvador achará fé na terra ou será que a fé terá se esvaziado por causa dos homens, por causa dos escândalos, que já estávamos avisados que iriam ocorrer? Que o Senhor preserve nossa fé. Amém!