Acusação:
Pesa em desfavor do acusado o cometimento de toda sorte de pecado,
por ações e omissões, utilizando-se de gestos, palavras, atos e
pensamentos.
Das
arguições preliminares:
Alega a suspeição do juiz haja vista que este atuou como advogado
no processo, conforme se vê em 1 Jo 02:01b, in verbis: “se
alguém
pecar,temos
um Advogado para
com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
Razão
não assiste a defesa:
Pelo princípio do juiz natural, a parte já conhecia por quem seria
julgada, conforme “Desde
agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo
juiz,
me dará naquele dia;”
2
Tm 04:08b. Acrescento
ainda a previsão legal: Porque
o Senhor é o nosso Juiz;
Is
33:22
Ademais, durante toda a vida terrena o acusado teve a disposição o
melhor advogado que exite, contudo, jamais quis utilizá-Lo, antes preferindo
viver como se nunca o dia do julgamento fosse chegar.
Do
mérito da defesa: Alega
que foi um bom homem, sempre pagou suas contas em dia, tinha uma bela
família onde cuidou dos filhos e da esposa, ajudou os pobres e fez
boas obras, ia na igreja uma vez por semana, assim merece ser
absolvido.
Defesa
não merece prosperar pelos fatos e fundamentos a seguir:
A
um;
a alegação de que foi um bom homem não procede.
Mc 10:18 E Jesus lhe disse: Por
que me chamas bom?
Ninguém há bom senão um, que é Deus.
Ora,
é muita pretensão se dizer bom, querendo neste caso, ser acima do
próprio juiz que nunca se referiu a si próprio como tal.
A
dois;
dizendo ser pagador de suas contas, também em nada melhorou sua
situação. Vejamos: Mt
22:21 Dai
pois
a César
o que é de César,
e a Deus o que é de Deus.
Ao
pagar suas contas, que nada mais são do que as contra prestações
do usufruto da sua própria vida, não fez mais do que sua obrigação.
A
três,
os dizeres de cuidar dos filhos não tem validade perante o juízo.
Ainda que o acusado tenha juntado provas que em seu tempo muitos pais
não educavam seus filhos e inclusive os abandonavam, conforme se vê:
Eis
que os
filhos são herança do Senhor,
Sl 127: 03a,
estamos diante de uma dádiva ao acusado e não um motivo de escusa.
A
quatro,
o cuidado com a esposa também não convence o julgador. Aliás, pelo
que se vê, Aquele
que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do
Senhor. Pv
18:22
Conforme se pode ver nos extratos de registros funcionais, o acusado
teve uma excelente esposa, que durante muitos anos o chamou para ir a
igreja, mudar de vida e fugir do juízo final, mas sempre o réu
alegava que pela manhã, na escola dominical, estava cansado ou ia
ver a “Fórmula 1”, e a noite, que ficaria em casa para ver o
futebol. Assim, a alegação ESPOSA ainda pesa mais contra o acusado.
A
cinco,
a
alegação de ajudar os pobres e fazer boas obras não tem validade
neste tribunal. Ajudar os pobres era sim um mandamento e uma
obrigação, mas por si só não era suficiente para elidir o pecado.
Ef
02:8 -9 Porque pela graça
sois salvos,
por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem
das obras, para que ninguém se glorie;
A
seis,
ir na igreja uma vez por semana, também não livraria ninguém do
juízo, conforme se vê, Nem
todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Mt 07:21,
mesmo
porque, embora tivesse ido na igreja algumas vezes na vida, consta no
livro de registro que o réu: não prestava atenção nas pregações,
antes, criticava o pastor, ficava observando os frequentadores da
igreja, fazendo julgamentos a respeito dos tais, dormiu em 27
oportunidades, saiu mais cedo sem esperar o término diversas vezes e
conseguiu a proeza de contar duas vezes quantas telhas tinha no
telhado da igreja, embora nas duas vezes, errou a conta.
A
sete,
deixa-se claro que nenhum dos argumentos apresentados foi capaz de
elidir as faltas cometidas, logo, configurado está o cometimento dos
pecados. Destarte, necessário, pela dosimetria da pena, aplicar a
pena base para o caso em lide: Vejamos a previsão da pretensão
punitiva:
Porque
o salário do pecado é a morte, Rm 06:23
Por
todo o exposto, o acusado sabia que alguém deveria ter morrido em
seu lugar para livrá-lo da sua pena. Apesar de saber disso, nunca
colocou em prática, nunca morreu para o mundo, nunca aceitou Aquele
que morreu em seu lugar, antes aceitou os prazeres da vida, logo, sua
sentença será (…).
Esta
sentença será a mesma de qualquer um que não aceita a Jesus como
salvador. Neste tribunal, não cabe “in dubio pro reo”, não cabe
recurso, nem embargos infringentes, nem o julgamento terminará em
“pizza”. Mude sua sentença enquanto é tempo!
Jo 6.44; Ap 13.8; At 13.48 e finalmente Rm 8.16 " não depende de quem QUER ou de QUEM CORRE, mas de DEUS USAR MISERICÓRDIA. "
ResponderExcluirPELA GRAÇA SOIS SALVOS, ISSO NÃO PROVEM DE VÓS, É DOM DE DEUS. Ef. 2.8
Se não for a soberana vontade de Deus em nos salvar, tudo que desejaremos até o fim de nossa vida é apenas pecar, pecar e pecar, pois sem a intervenção de Deus (nos vivificando) estaremos sempre mortos, MORTOS! e escravos do pecado e do Diabo. Há! se todos entendessem isso, mas sempre querem uma casquinha de boa obra.Meditemos mais em Ef 2.1-10. Valeu mano...
Fala meu amigo
ResponderExcluirQue comentário feliz. Somos salvos pela graça de Deus. É dom de Deus. Gratuito.
abs